Tratamento não operatório da superfície oclusal de primeiros molares permanentes - controle de 18 meses
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v8i1.1135Resumo
Esta pesquisa avaliou a presença de cárie e de placa dentária na superfície oclusal de primeiros molares permanentes semi-irrompidos, comparando dois programas preventivos: a técnica modificada de escovação (Carvalho et al., 1989), associada a profilaxia profissional e a atividades educativo-preventivas em saúde bucal, e à técnica de selamento oclusal com selantes resinosos e ionoméricos. Participaram da pesquisa 120 escolares da rede pública de Bauru - SP, com idade média de 5,4 anos. Inicialmente, foi ministrada uma palestra às crianças e seus responsáveis sobre os fatores que determinam a cárie dentária e a importância da higiene oral. Em seguida, três grupos foram formados: Grupo 1 (60 crianças): participou de palestra de reforço em saúde bucal, ministrada às crianças e aos seus responsáveis, aos quais foi solicitado que realizassem a escovação naquelas pela técnica modificada duas vezes ao dia; Grupo 2 (26 crianças): o selamento oclusal foi realizado com selante resinoso “Delton” (Dentsply); Grupo 3 (34 crianças): utilizou-se cimento de ionômero de vidro “Vidrion R” (SS White). A avaliação foi realizada ao exame clínico inicial, aos 6, 12 e 18 meses. Os resultados mostraram diminuição da quantidade de placa dentária à medida que os dentes entraram em oclusão; maior retenção dos selantes resinosos em comparação aos ionoméricos e número de lesões cariosas nos períodos de avaliação não estatisticamente significante entre os três grupos. Pode-se concluir que todos os métodos testados foram efetivos na prevenção da cárie dentária e que a cooperação dos responsáveis alcançada por meio das atividades educativo-preventivas foi fundamental no controle da placa e na prevenção da cárie dentária.
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