Dureza da dentina após remoção de cárie: avaliação de diferentes métodos
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v8i2.1234Resumo
O propósito deste estudo foi avaliar a dureza Knoop da dentina remanescente de dentes decíduos cariados após a remoção de cárie por três diferentes métodos. Utilizaram-se quinze molares decíduos que apresentavam uma das faces proximais com lesão de cárie de profundidade média. Cada dente foi seccionado longitudinalmente no sentido mesiodistal de forma a se obter duas cavidades de cárie por dente, totalizando trinta hemi-dentes. Em cada dez hemidentes foi realizada a remoção de cárie por um dos três métodos: método mecânico (broca em baixa rotação), guiado pela dureza à sondagem; método mecânico através do uso de evidenciador de cárie (Caries Detector); método químico-mecânico (Carisolv). Após, as cavidades foram restauradas com sistema adesivo Single-Bond (3M Espe) e resina composta Z250 (3M Espe). Cada hemidente foi preparado para a mensuração da dureza Knoop, mensurada a 150 e 300 mm da junção amelodentinária em três distanciamentos crescentes de 100 em 100 mm da interface restaurada. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey para contraste de médias (a = 0,05), verificando-se que a dureza média (KHN) da dentina nos grupos 1 e 2 foi semelhante (p > 0,05) e ambas foram estatisticamente maiores (p < 0,05) que a do Grupo 3. Concluiu-se que a dureza da dentina remanescente após remoção de cárie com o novo método químico mecânico (Carisolv) preservou maior quantidade de estrutura dentária que os dois outros métodos utilizados.
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