Agenesia e fatores associados em pacientes portadores de fissura labiopalatina: uma revisão de literatura
Portugues
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v26i2.12912Palavras-chave:
Agenesia; Fenda Labial; Fissura Palatina; Crianças.Resumo
Objetivo: verificar as principais agenesias dentárias e os fatores associados em portadores de fissura labiopalatina por meio de uma revisão de literatura. Métodos: foi realizada uma revisão de literatura utilizando as bases de dados PubMed, SciELO e Google Acadêmico. Revisão de literatura: foram incluídos 34 artigos, sendo
2 casos clínicos, 15 estudos retrospectivos, 10 revisões de literatura, 4 estudos de caso-controle e 5 estudos
transversais; além de 3 referências escolhidas através de outras buscas para complementar a revisão. A partir
dos estudos incluídos no trabalho, foi possível verificar que a maior prevalência ocorre no sexo masculino. E
a fissura que mais acomete a população é a transforame incisivo. Pôde-se analisar também que não há causa
exata, porém, existem fatores predisponentes, como os ambientais e os hereditários. Considerações finais:
esta revisão de literatura poderá auxiliar os profissionais de saúde para a realização de diagnóstico e planejamento precoces, a fim de encontrar o melhor e mais eficiente tratamento para cada caso. O tratamento
precoce, por uma equipe multidisciplinar, certamente garantirá uma melhor qualidade de vida aos pacientes.
Palavras-chave: agenesia; fenda labial; fissura palatina; crianças.
Downloads
Referências
2. OZAWA, T. O. Aspectos etiológicos, classificação, etapas e condutas terapêuticas para o tratamento interdisciplinar das fissuras labiopalatinas. Curso de Anomalias Congênitas Labiopalatinas, Anais. Bauru, v. 1, n. 46, p. 1-7, 2013.
3. MENEGOTTO, B. G.; SALZANO, F. M. Epidemiology of oral clefts in a large South American Sample. Cleft Palate-Craniofacial Journal, v. 4, n. 28, p. 373- 6, 1991.
4. LOFFREDO, L. C. M.; FREITAS, J. A. S.; GRIGOLLI, A. A. G. Prevalência de fissuras orais de 1975 a 1994. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 35, p. 571-575, 2001.
5. SPINA, V. et al. Classificação das fissuras lábio-palatais: breve histórico, considerações clínicas e sugestão de modificação. Revista Brasileira de Cirurgia, São Paulo, v. 27, n. 1, p. 5-6, 1972.
6. SALVIA, N.S.; STANIER, P. Genetics of cleft lip and/or cleft palate:Association with Other common anomalies. European Journal of Medical Genetics, p.1-13, 2014.
7. VIEIRA, A. R. et al. Candidate gene/loci studies in cleft lip/palate and dental anomalies finds novel susceptibility genes for clefts. Genetics in Medicine, v. 10, n. 9, p. 668- 674, 2008.
8. CAKAN, D. G. et al. Dental Anomalies in Different Types of Cleft Lip and Palate: Is There Any Relation? Journal of Craniofacial Surgery, v. 29, n. 5, p. 1316-1321, 2018.
9. GUEDES PINTO, A. C. Odontopediatria. 9. ed. Rio de Janeiro: Santos, 836 p. 2017.
10. SALGADO, H.; MESQUITA, P.; AFONSO, A. Agenesia do incisivo lateral superior a propósito de um caso clínico. Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial, Porto, v. 53, n.2, p. 165-169, 2012.
11. ARMADA, L. et al. Prevalência de Alterações Bucais em Crianças Portadoras de Fendas Labiopalatais Atendidas no Hospital Municipal Nossa Senhora do Loreto -RJ. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada, v. 5,n 2, p.165-170, 2005.
12. OLIVEIRA, D. F. B. CAPELOZZA, A. L. A.; CARVALHO, I. M. M. Alterações de desenvolvimento dentário em fissurados. Revista da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas, São Paulo, v. 50, n. 1, p. 83-86, 1996.
13. SÁ, J. et al. Dental Anomalies in a Brazilian Cleft Population. The Cleft Palate– Craniofacial Journal, 2015.
14. JULIE, V.D. et al. Dental development in cleft lip and palate patients:A systematic review. Forensic Science International, v.300, p. 63-74, 2019.
15. SILVA, L.H.C.; AMARAL, B.P.A.; SILVA, J.P.P. Fissura Labiopalatina: Revisão Literária. Rev Saúde Mult, v. 9, p.58-70, 2021.
16. HARTMANN, Luiza. Agenesias dentárias em pacientes portadores de fissuras labiopalatinas: estudo de prevalência. Raupp, Suziane Maria Marques. Trabalho de Conclusão de Curso – Odontologia, UNISC, Santa Cruz do Sul. 2015.
17. FERNANDES, R.; DEFANI, M.A. Importância da equipe multidisciplinar no tratamento e preservação de fissuras labiopalatina. Revista Saúde e Pesquisa, v.6, n.1, p. 109-116, jan/abr. 2013.
18. SUZUKI, A. et al. A Longitudinal Study of the Presence of Dental Anomalies in the Primary and Permanent Dentitions of Cleft Lip and/or Palate Patients. Cleft Palate–Craniofacial Journal, 2016.
19. TRINDADE, I. E. K.; SILVA FILHO, O. G. Fissuras labiopalatinas: uma abordagem interdisciplinar. São Paulo: Santos, 2007.
20. GARDENAL, M. et al. Prevalência das fissuras orofaciais diagnosticadas em um serviço de referência em casos residentes no estado de Mato Grosso do Sul. Arq. Int. Otorrinolaringol. / Intl. Arch. Otorhinolaryngol São Paulo - Brasil, v.15, n.2, p. 133-141, 2011.
21. PEDRO, R.L. et al. Alterações do desenvolvimento dentário em pacientes portadores de fissuras de lábio e/ou palato: Revisão de literatura. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo, São Paulo – Brasil, v.22, n.1, p. 65-69, 2010. 22. SAULE, P. et al. Pattern of clefts and dental anomalies in six-year-old children: a retrospective observational study in western Norway. Acta Odontologica Scandinavica., 2016.
23. PIRES, A.C. et al. Desenvolvimento dental e idade cronológica em pacientes com fissuras labiopalatinas: uma revisão de literatura. Arch Health Invest, v. 8, p.536- 539, 2019.
24. LIMA, M.C.; SAITO, D.; SAITO, C.P.B. Hipodontia associada a fissura unilateral de lábio e palato em paciente não sindrômico: relato de caso. Amazonian Health Science Journal, 2019.
25. BERNARDO. D.B. et al. FISSURAS LÁBIO-PALATINAS: Tipos de Tratamento - Revisão de Literatura. Revista Torres Ulbra, v. 1, 2017.
26. Hospital de reabilitação de anomalias craniofaciais. (Disponível em: http://hrac.usp.br/saude/fissura-labiopalatina/#silva filho et al/ Acesso em 8 de junho de 2021).
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Este periódico bem como seus artigos estão licenciados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
