Influência de três fontes de calor de fundição sobre a adaptação cervical de coroas totais metálicas
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v2i2.1415Resumo
Considerando as dificuldades técnicas existentes na confecção de restaurações metálicas fundidas, em que o mínimo desajuste cervical acarreta sérios problemas clínicos futuros, este trabalho objetiva analisar o ajuste cervical de coroas totais metálicas confeccionadas com liga à base de pratalpaládio (Palliag-m) e paládio/prata (Pors-on 4), com três diferentes tipos de término cervical: ombro reto, ombro biselado em 20° e chanfro em 45°, sobre troquéis torneados de aço inoxidável. Para fusão das ligas, foram utilizadas três fontes de calor: acetilenoloxigênio, gás/oxigênio e resistência elétrica. Após a fundição, os corpos-de-prova foram assentados sobre seus respectivos troquéis, sob carga estática de 9 kg. As leituras da interface troquel/coroa foram feitas em um microscópio comparador, provido de um micrômetro digitaL Os resultados indicaram que a liga de Pd/Ag (Pors-on 4) apresentou a maior média de desajuste cervical, sendo diferente estatisticamente da liga de Ag/Pd (Palliag-rn); os términos cervicais em ombro biselado em 20° e chanfro mostraram as maiores médias de desajuste, sendo ambos iguais estatisticamente e diferentes do ombro reto; o método acetileno/oxigênio resultou na maior média de desajuste, sendo diferente estatisticamente das fontes resistência elétrica e gás/oxigênio, ambas iguais estatisticamente. Nessas condições estatísticas, concluiu-se que a liga de AglPd (Palliag-m) apresentou o melhor ajuste cervical dentro da análise das ligas utilizadas; as fontes de calor de fundição resistência elétrica e gásl oxigênio mostraram o melhor ajuste cervical, não diferindo estatisticamente entre si, e o ombro reto obteve omelhor ajuste cervical dentro da análise dos tipos de término cervical.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este periódico bem como seus artigos estão licenciados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
