Desempenho diagnóstico de radiografias periapicais em perdas ósseas digitalmente simuladas na região apical
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v10i1.1457Resumo
Este estudo teve por objetivo avaliar o desempenho no diagnóstico de diferentes estágios de perda óssea digitalmente simulada, na região apical, com a utilização de radiografias periapicais. Para tanto, foram selecionados, a partir de radiografias de arquivo, trinta ápices dentários de pré-molares e molares inferiores, sem radiolucências. As radiografias foram digitalizadas em scanner no modo 8 bits, 256 tons de cinza, 300 dpi e armazenadas no formato JPEG 12. Nas imagens iniciais (originais) os sítios apicais selecionados foram demarcados por um quadrado. Essas imagens foram digitalmente reproduzidas sete vezes e numeradas em ordem crescente, formando oito conjuntos de imagens. A perda óssea foi digitalmente simulada na região apical com as ferramentas lápis (modelo mecânico) e spray (modelo químico), com tinta preta, em intensidade de 3%, 5% e 8% (leve, moderada e severa, respectivamente). Os pares de imagens (inicial e experimental) e as subtrações desses pares foram, separadamente, avaliados por três observadores, com repetição de 20% dos casos. O coeficiente de correlação de Spearman e o teste não paramétrico de Wilcoxon mostraram uma boa concordância entre a primeira e a segunda medida para os dois modelos, com exceção de um observador. Através da análise das curvas ROC (p> 0,05) observou-se diferença significativa entre os métodos para ambos os modelos nas intensidades de 3% e 5%, não havendo diferença significativa para a intensidade de 8%. A subtração digital qualitativa mostrou desempenho significativamente melhor do que a avaliação de pares de radiografias para ambos os modelos de reabsorção simulada nas intensidades leve e moderada.
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