Conduta do cirurgião-dentista frente à necessidade de exodontia em pacientes irradiados na região da cabeça e pescoço
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v10i1.1469Resumo
O presente estudo tem por objetivo, com base na literatura vigente, enfatizar aspectos importantes relacionados à realização de exodontia em pacientes submetidos à radioterapia na região da cabeça e pescoço, visando alertar o clínico quanto ao risco de ocorrência de osteorradionecrose (ORN). Percebe-se que o osso irradiado responde de forma peculiar à infecção, em virtude da sua condição de hipóxia, hipocelularidade e hipovascularidade. Assim, exodontias durante e após o tratamento radioterápico são contraindicadas. Na presença de envolvimento pulpar, a terapia endodôntica é considerada a primeira opção de tratamento. Quando esta terapia não for possível, opta-se pela exodontia, que deverá ser conduzida, pelo menos, três semanas antes do início da radioterapia.
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