Associação entre síndrome da ardência bucal e hipossialia
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v10i1.1471Resumo
A síndrome da ardência bucal (SAB) caracteriza-se pela queixa de ardência constante na boca sem que qualquer lesão seja detectada ao exame físico e, a despeito dos estudos já realizados, sua causa permanece desconhecida. O presente estudo teve por objetivo investigar a existência de associação entre hipossialia e SAB. A amostra foi constituída por cem indivíduos do sexo feminino entre 30 e 81 anos de idade, distribuídos em dois grupos: (a) grupo-caso: cinqüenta mulheres portadoras de SAB, cadastradas entre os pacientes do Serviço de Estomatologia do Hospital São Lucas da PUCRS; (b) grupo de controle: cinqüenta mulheres não portadoras de SAB. Cada indivíduo foi submetido à coleta de saliva total estimulada mecanicamente, e a velocidade de fluxo salivar (VFS) foi obtida pelo método gravimétrico. Os dados obtidos foram analisados por meio de estatística descritiva e do teste t de Student, considerando-se o nível de significância de 5%. O grupo-caso exibiu VFS média igual a 0,86 mL/min (±0,65), ao passo que para o grupo de controle o valor foi de 1,01 mL/min (±0,65), não sendo observada diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos avaliados (p>0,05). Com os resultados obtidos, foi possível concluir que não existe associação entre hipossialia e síndrome da ardência bucal.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este periódico bem como seus artigos estão licenciados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
