Cárie dentária segundo o nível socioeconômico em Itapetininga/SP/Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v10i2.1501Resumo
Tem sido demonstrada a influência de fatores sociais e econômicos na determinação da cárie dentária, tanto em sua prevalência quanto em sua severidade. Assim, buscou-se determinar a relação entre nível socioeconômico e cárie dentária através de sua prevalência, além das necessidades de tratamento em crianças de 7 a 12 anos. Examinaram-se 546 crianças de escolas públicas e particulares do município de Itapetininga/SP, em 1998, selecionadas mediante processo amostral aleatório sistemático sendo que os exames seguiram os critérios da OMS (1997). Os índices utilizados foram: ceod, CPOD, índice de cuidados (Care Index) e índice de saúde dentária (ISD). O nível socioeconômico foi determinado pela rede de ensino freqüentada. Utilizaram-se os testes Mann-Whitney e qui-quadrado ao nível de significância de 5%. Entre os escolares, houve maior percentual de livres de cárie na rede particular, 49,7%, em relação a 29,5% da rede pública (p < 0,05). Na rede pública, o CPOD e o ceod foram, respectivamente, de 1,27 e 1,78 e, na particular, de 0,72 e 1,17, respectivamente, ambos maiores na rede pública (p < 0,05). Os escolares de ensino público apresentaram maior percentual de extração dentária do que os da rede particular (p < 0,05). O índice de cuidados foi maior nos escolares de rede particular (91,8%) em comparação à pública (53,4%). O ISD foi de 0,7 e 0,8, respectivamente, para escolares das redes pública e particular. Os escolares com nível socioeconômico mais elevado apresentaram melhores condições de saúde bucal no município de Itapetininga.
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