Arco lingual como mantenedor de espaço na perda precoce de dentes decíduos

Autores

  • Fernanda dos Santos Gatti
  • Marcia Angelica Peter Maahs
  • Telmo Bandeira Berthold

DOI:

https://doi.org/10.5335/rfo.v17i1.1507

Resumo

Introdução: os dentes decíduos mantêm o espaço, tanto no sentido mesiodistal quanto cérvico-oclusal, para o correto posicionamento dos permanentes. Quando perdidos precocemente, pode ocorrer a migração dos adjacentes para a região da perda, levando ao fechamento ou redução do espaço destinado à irrupção do dente permanente sucessor, ao encurtamento do arco e à extrusão do dente antagonista. Portanto, está indicada a manutenção do comprimento do arco dental quando há perdas precoces de dentes decíduos, buscando prevenir más oclusões. Quando ocorrem perdas precoces bilaterais de um ou mais molares decíduos mandibulares, o mantenedor de espaço de eleição é o arco lingual. Este estudo tem por objetivo descrever as fases clínicas e laboratoriais de confecção do arco lingual fixo, exemplificando com o relato de um caso clínico. Relato de caso: uma paciente em fase de dentadura mista realizou o tratamento ortodôntico no ambulatório do setor de ortodontia da Faculdade de Odontologia da UFRGS, utilizando o arco lingual como mantenedor de espaço e conjuntamente braquetes colados nos primeiros pré-molares inferiores e segmentos de fios e molas abertas entre estes e os primeiros molares permanentes, para permitir a erupção dos segundos pré-molares inferiores. Considerações finais: o resultado obtido com o tratamento pode ser considerado satisfatório, especialmente se for considerada a simplicidade dos componentes mecânicos empregados. O arco lingual tem um papel importante na prevenção de má oclusão em casos de perdas precoces, prevenindo a movimentação lingual dos incisivos inferiores permanentes e a movimentação mesial dos primeiros molares inferiores permanentes.

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Publicado

2012-07-18

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Arco lingual como mantenedor de espaço na perda precoce de dentes decíduos. (2012). Revista Da Faculdade De Odontologia - UPF, 17(1). https://doi.org/10.5335/rfo.v17i1.1507