Potencial erosivo e cariogênico de anti-histamínicos de uso infantil
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v15i3.1667Resumo
Objetivo: Avaliar in vitro o pH endógeno, a acidez total titulável (ATT), o teor de sólidos solúveis totais (SST) e os açúcares totais de anti-histamínicos de uso infantil apresentados sob a forma de xarope. Materiais e método: Cinco medicamentos foram avaliados por meio de um experimento aleatório com análise em triplicata. A avaliação do pH foi feita por potenciometria e a capacidade tampão foi realizada por meio da diluição de cada uma das substâncias. Incrementos de 0,1 N KOH foram adicionados até que se atingisse a neutralidade. As leituras do Brix foram feitas por refratometria usando o refratômetro de Abbé. Resultados: As médias do pH variaram de 3,33 (loratadina) a 6,84 (agasten) e quatro medicamentos mostraram pH abaixo do valor crítico de 5,5. As médias da ATT variaram de 0,30 para a dexametasona a 2,41 para o maleato de dexclofeniramina. A dexametasona apresentou o menor valor de SST (13,25%) e o maleato de dexclorfeniramina, o maior valor de SST(63,66%). No tocante aos açúcares totais, o percentual variou de 24,80% (loratadina) a 49,34% (maleato de dexclorfeniramina). Conclusão: Os anti-histamínicos analisados têm um alto potencial erosivo e cariogênico, visto que possuem um baixo pH e elevado teor de sólidos solúveis totais.
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