Correlação entre experiência de cáries em molares decíduos e primeiros molares permanentes
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v15i3.1670Resumo
Objetivo: Investigar a correlação entre experiência de cáries em molares decíduos e primeiros molares permanentes em crianças com idades entre de seis a nove anos. Métodos: A amostra foi composta por 74 crianças atendidas na clínica de odontopediatria da Universidade do Vale do Itajaí nos semestres 2009.1 e 2009.2. O instrumento de coleta de dados foram os prontuários que portavam odontogramas, de onde se coletaram o ceo-MD (cariados/perdidos/obturados-molares decíduos) e CPO-MP (cariados/perdidos/obturados-molares permanentes). Resultados: O ceo-MD variou de 0 a 8, com média e desvio-padrão de 3,22 e 2,73, respectivamente, sendo para 28,4% das crianças o ceo-MD = 0 e para 71,6% o ceo-MD > 0. Em relação aos primeiros molares permanentes, 74,3% das crianças apresentaram CPO-MP igual a 0 e 25,7%, CPO-MD > 0. O CPO-MP variou de 0 a 4, com média e desvio-padrão de 0,47 e 0,90, respectivamente. Não foi observada diferença estatisticamente significante entre as idades avaliadas em relação ao ceo-MD; em relação ao CPO-MP, observou-se uma relação estatisticamente significante apenas quando comparadas as idades de oito e noveanos. Com relação ao gênero, também não houve diferenças estatisticamente significantes. A análise bivariada das variáveis ceo-MD e CPO-MP não demonstrou correlação significativa (coeficiente de Spearman (rs = 0,151), demonstrando que o ceo-MD não influenciou no CPO-MP. Conclusões: Não foi observado aumento da experiência de cárie com a idade, exceto ao se comparar o CPO-MP de oito com nove anos; não se observou diferença estatisticamente significante entre os gêneros; na amostra estudada o ceo-MD não influenciou no CPO-MP.
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