Avaliação do padrão alimentar de quilombolas da comunidade do Limoeiro de Bacupari, Rio Grande do Sul, Brasil

Autores

  • Márcia Cançado Figueiredo
  • Cristina Maria Silveira Boaz
  • Caroline Maria Bonacina
  • Fabiana Kapper Fabricio
  • Kátia Valença Correia Leandro da Silva

DOI:

https://doi.org/10.5335/rfo.v16i2.2116

Resumo

A alimentação humana, além de um ato social e cultural, está intimamente relacionada com a saúde do indivíduo e da comunidade. Objetivo: Avaliar o padrão alimentar de uma comunidade de quilombolas residentes na região litorânea do estado do Rio Grande do Sul, correlacionando-o com a prevalência de algumas doenças crônico-degenerativas. Metodologia: O trabalho foi realizado durante um mutirão interdisciplinar de saúde na comunidade quilombola do Limoeiro de Bacupari, do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Por meio de um questionário consolidado, 83 pessoas da comunidade responderam a perguntas relacionadas à sua alimentação, saúde geral e condição socioeconômica. Resultado: Observou-se que o tipo alimentar mais prevalente foi aquela que incluiu arroz, pães e massas, além de feijão, carne e nozes. O líquido mais consumido foi a água, seguida por sucos. A frequência alimentar variou entre três e quatro refeições diárias, sendo mais comum as bolachas como o alimento de escolha para os lanches; 49,38% das pessoas responderam que existe em sua residência alguém que possui alguma das doenças crônico-degenerativas. Conclusão: Existe nesta comunidade quilombola falta de informação a respeito do adequado padrão alimentar, pois a população tem como base apenas duas divisões da pirâmide alimentar. É necessário informar-lhes a importância de uma alimentação balanceada e o que a sua ausência ou deficiência pode causar no organismo, uma vez que doenças crônico-degenerativas foram constatadas em quase 50% das famílias dos quilombolas entrevistados.

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Publicado

2011-12-21

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Avaliação do padrão alimentar de quilombolas da comunidade do Limoeiro de Bacupari, Rio Grande do Sul, Brasil. (2011). Revista Da Faculdade De Odontologia - UPF, 16(2). https://doi.org/10.5335/rfo.v16i2.2116