Prevalência de nódulos pulpares em molares de estudantes de Odontologia e fatores associados
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v18i1.2524Resumo
Objetivo: avaliar a prevalência de nódulos pulpares em acadêmicos de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas, procurando estabelecer associações entre nódulos pulpares e fatores como cárie dentária, restaurações, tratamento ortodôntico prévio e bruxismo. Métodos: a história dentária assim como a de hábitos bucais relacionados ao diagnóstico de bruxismo foram investigadas por meio de entrevista individual. Os participantes foram submetidos a exame clínico e radiográfico, sendo realizadas duas radiografias interproximais na região dos molares, onde foi calculada a frequência de cálculos pulpares nos indivíduos. A associação entre fatores como sexo, idade, restaurações, cárie, tratamento ortodôntico e bruxismo com a presença de nódulos foi calculada pelos testes qui-quadrado e correlação de Spearman (p < 0,05). Resultados: Participaram da pesquisa 101 estudantes de Odontologia, com média de idade de 22,75 anos. Do total, 69,3% apresentaram nódulos pulpares. Dentre os 762 dentes avaliados, 29,5% apresentaram nódulos pulpares. As calcificações foram mais frequentes nos primeiros molares. Um total de 45,5% dos alunos recebeu diagnóstico compatível com bruxismo. Fatores como bruxismo, tratamento ortodôntico prévio e cárie dentária não tiveram associação com a ocorrência de nódulos pulpares (p > 0,05). Os resultados demonstraram haver associação dos nódulos pulpares apenas com a presença de restaurações (p = 0,009). Conclusões: É possível concluir que a prevalência de nódulos pulpares é alta na população estudada, estando relacionada, principalmente, com a presença de restaurações.
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