A avaliação do sistema de referência e contrarreferência na atenção secundária em Odontologia

Autores

  • Gabriela Novo Borghi Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP/UNICAMP
  • Fabiana de Lima Vazquez Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP/UNICAMP
  • Karine Laura Cortellazzi Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP/UNICAMP
  • Luciane Miranda Guerra Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP/UNICAMP
  • Jaqueline Vilela Bulgareli Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP/UNICAMP
  • Antonio Carlos Pereira Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP/UNICAMP

DOI:

https://doi.org/10.5335/rfo.v18i2.3460

Resumo

Para o alcance da integralidade em saúde bucal, é necessária a organização da “porta de entrada” desse sistema, ou seja, da atenção básica e, sobretudo, da sua interligação com a atenção secundária. Objetivo: avaliar o sistema de referência e contrarreferência nos procedimentos de atenção secundária na área odontológica em relação ao fluxo, à qualidade de atendimento e ao acesso. Materiais e método: trata-se de um estudo do tipo observacional exploratório para análise de fluxo, qualidade de atendimento e acesso dos encaminhamentos para a atenção secundária de 12 Unidades de Saúde da Família (USF) e 20 Unidades Básicas de Saúde (UBS) com equipes de saúde bucal. Na primeira fase do estudo, foram identificados os usuários (n = 101) que procuraram o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) para tratamento no período de agosto a dezembro de 2011. Realizou-se entrevista estruturada com questões abertas referentes ao tempo de espera para o atendimento especializado desde o encaminhamento pela atenção básica, qualidade do atendimento, satisfação do usuário e acesso. Na segunda fase do estudo, foram aplicadas para os mesmos pacientes mais duas questões referentes ao retorno nas consultas da atenção básica. Resultados: a maioria dos entrevistados relatou ter esperado de uma semana a um mês para o atendimento na atenção especializada, 95% deles não tiveram queixas do atendimento e 66,66% dos pacientes atendidos no CEO não retornaram para a atenção básica. Conclusão: nota-se a existência de um fluxo de atendimento de usuários da atenção básica para a atenção secundária em saúde bucal em Piracicaba (SP), tendo os usuários demonstrado satisfação com o atendimento. Contudo, a contrarreferência foi significativamente deficiente, considerando que a maioria dos pacientes não voltou para a atenção básica.

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Biografia do Autor

  • Gabriela Novo Borghi, Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP/UNICAMP
    Departamento de Odontologia Social, área de odontologia preventiva e saúde pública
  • Fabiana de Lima Vazquez, Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP/UNICAMP
    Departamento de Odontologia Social, área de odontologia preventiva e saúde pública
  • Karine Laura Cortellazzi, Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP/UNICAMP
    Departamento de Odontologia Social, área de odontologia preventiva e saúde pública
  • Luciane Miranda Guerra, Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP/UNICAMP
    Departamento de Odontologia Social, área de odontologia preventiva e saúde pública
  • Jaqueline Vilela Bulgareli, Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP/UNICAMP
    Departamento de Odontologia Social, área de odontologia preventiva e saúde pública
  • Antonio Carlos Pereira, Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP/UNICAMP
    Departamento de Odontologia Social, área de odontologia preventiva e saúde pública

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Publicado

2014-01-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A avaliação do sistema de referência e contrarreferência na atenção secundária em Odontologia. (2014). Revista Da Faculdade De Odontologia - UPF, 18(2). https://doi.org/10.5335/rfo.v18i2.3460