Avaliação de cor em compósitos com o espectrofotômetro Easyshade

Resumo

Objetivos: Testar se o espectrofotômetro Easyshade Compact faz leituras semelhantes de cor de resina composta utilizando duas de suas funções, verificar se a hidratação dos material influencia nestas leituras e se há diferença de cor entre a resina composta utilizada e a escala Vita Classical. Método: Foram confeccionados 10 corpos-de-prova (cps) da resina composta Filtek Z350 cor A2, utilizando matriz de teflon (6 mm de diâmetro e 2 mm de espessura), fotoativados por 40 segundos. Os parâmetros CIEL*a*b* dos cps e da escala Vita Classical A2 foram aferidos no espectrofotômetro, na função “Dente Individual” para calcular a diferença de cor (∆E) entre o corpo-de-prova (cp) e escala Vita. Foram obtidos também valores de ∆E na função “Restauração”, na qual o aparelho compara a cor do cp com uma escala própria précarregada. Estas leituras foram repetidas após 24h de hidratação em água deionizada. Os dados foram tabulados e submetidos ao teste de normalidade e homogeneidade. Foi aplicado o teste t de student pareado para comparação dos grupos. Resultados: Observou-se diferenças significantes entre os modos de leitura (p<0,01) em ambas as condições (inicial e 24h) e entre os período de hidratação (p<0,01) (inicial e 24h) também em ambas funções, observando-se valores menores de ∆E após hidratação. Conclusão: O espectrofotômetro Easyshade Compact faz leituras de cor diferentes de resina composta nas duas funções testadas, influenciada também pela hidratação, a cor A2 da resina Z350, não é igual a cor A2 da escala Vita Classical.