Avaliação da microdureza e da rugosidade de compósitos resinosos de uso direto e indireto

Resumo

Esse estudo propôs comparar a rugosidade superficial média e a dureza de sete grupos de resinas compostas para uso direto e indireto. 82 corpos-de-prova foram distribuídos nos seguintes grupos: G1: Solidex (Shofu), G2: Z100 (3M/ ESPE), G3: Z350 (3M/ ESPE), G4: Opallis (FGM), G5: Z100(3M/ ESPE), G6: Z350(3M/ ESPE) e G7: Opallis (FGM). Os incrementos de resina foram fotopolimerizados de forma convencional por 40 segundos cada. Os grupos G5, G6 e G7 foram fotopolimerizados de forma convencional (40 s) e adicional (EDG-lux/ 7 minutos). As amostras foram armazenadas em recipiente com água destilada (37ºC/ 24 horas) e submetidas à perfilometria, sendo obtida a média (Ra) das leituras. A microdureza superficial foi obtida por meio do microdurômetro com penetrador tipo Knoop, carga estática de 25 gramas, por cinco segundos. Dez endentações foram realizadas em cada amostra e a média dos valores obtidos em cada superfície usada na análise estatística. Os dados coletados foram analisados pelo teste não paramétrico de Kruskal-Wallis e o de comparação múltipla de Dunm. A resina direta Z100 (G2/ G5) apresentou maior valor de microdureza (140,9/ 121,2), enquanto a resina indireta Solidex (G1) menor valor (48,2). Z350 (G3/ G6) e Opallis (G4/ G7) apresentaram valores de microdureza intermediários, respectivamente 60,4/72,3 e 64,2/51,1. Os valores de rugosidade não apresentaram diferenças estatísticas entre os materiais analisados. Baseado nos resultados pode-se concluir que a resina microhíbrida Z100 (3M/ ESPE) demonstrou melhor desempenho no parâmetro microdureza, evidenciando que as resinas de uso direto com polimerização adicional podem ser bem utilizadas na forma indireta. Palavras-chave: Microdureza. Resinas Compostas. Rugosidade.