Prevenção de intercorrências estomatológicas em oncologia pediátrica
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v20i1.4861Resumo
Este artigo tem por objetivo realizar uma revisão da literatura a respeito dos protocolos de adequação do meio bucal utilizados em crianças submetidas a tratamento oncológico e apresentar dois casos de pacientes pediátricos e os protocolos aplicados. As neoplasias em crianças e adolescentes estão entre 1% e 3% de todos os tumores malignos na maioria da população. Representam a principal causa de morte a partir dos 5 anos de idade. Para tratar estas doenças, os pacientes são submetidos a quimioterapia e radioterapia, tratamentos estes que podem ocasionar alterações na integridade e na função dos tecidos da cavidade bucal. A toxicidade das drogas quimioterápicas pode ser direta ou indireta, aguda ou tardia, causando impacto na saúde e na qualidade de vida dos pacientes. Neste artigo são relatados dois casos de crianças com neoplasias e o tratamento instituído para prevenir e/ou tratar a mucosite. As inadequadas condições de saúde bucal prévias ao tratamento oncológico influenciam diretamente nas intercorrências estomatológicas, aumentando os riscos de infecção local e sistêmica, prejudicando a alimentação e a recuperação do paciente e, desta forma, aumentando o uso de analgésicos e de dias de internação hospitalar. A avaliação, o tratamento odontológico e o condicionamento bucal previamente ao tratamento oncológico tem sido importante na prevenção de sequelas para os pacientes pediátricos.Downloads
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Publicado
2015-07-28
Edição
Seção
Artigos
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Como Citar
Prevenção de intercorrências estomatológicas em oncologia pediátrica. (2015). Revista Da Faculdade De Odontologia - UPF, 20(1). https://doi.org/10.5335/rfo.v20i1.4861
