Avaliação do ângulo de convergência de preparos para coroas totais
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v13i1.591Resumo
O grau de conicidade tido como ideal em preparos para coroas totais fixas é aquele que proporciona maior retenção da restauração. A literatura recomenda uma variação em torno de 2º a 6º, porém estes valores são dificilmente obtidos na prática clínica, mostrando-se freqüentemente superiores à angulação recomendada. Entretanto, conicidades maiores podem ser aceitáveis, visto que cada dente suporte tem características e necessidades próprias de retenção. O objetivo deste estudo foi mensurar a conicidade dos preparos para coroas totais realizados pelos alunos da disciplina de Prótese Fixa I do curso de Odontologia da Universidade Federal do Maranhão, a partir de seu ângulo de convergência. Para tanto, selecionou-se um total de 64 dentes de resina para manequim, preparados no período de 2005 a 2006. Esses corpos-de-prova foram agrupados de acordo com o arco e o grupo dental: G1- dentes ântero-superiores (n = 36); G2 – dentes ântero-inferiores (n = 2); G3 - pré-molares superiores (n = 7); G4 - pré-molares inferiores (n = 4); G5 - molares superiores (n = 2); G6 - molares inferiores (n = 13). Por meio do programa AutoCAD 2006, as imagens foram capturadas com uma câmera de vídeo CCD acoplada a um estereoscópio, mensurando-se o ângulo de convergência tanto no sentido vestibulolingual/palatino (VL/P) quanto no mesiodistal (MD). Os dados foram submetidos a uma análise de variância (p = 0,05). O G2 foi o grupo que apresentou a menor média de conicidade no sentido VL/P (6,50º, p < 0,05), e o G1, as maiores médias no sentido MD (44,18º, p < 0,05). Assim, conclui-se que as médias dos ângulos de convergência obtidas no presente estudo foram maiores que as preconizadas na literatura.
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