Odontopediatras e técnicas aversivas no controle do comportamento infantil

Autores

  • Talita Barbosa Minhoto Centro Universitário de João Pessoa
  • Matheus de França Perazzo Universidade Estadual da Paraíba
  • Érick Tássio Barbosa Neves Universidade Estadual da Paraíba
  • Ana Flávia Granville-Garcia Universidade Estadual da Paraíba
  • Bianca Oliveira Tôrres Centro Universitário de João Pessoa
  • Jainara Maria Soares Ferreira Faculdades Integradas de Patos (FIP) e Faculdades de Enfermagem e Medicina Nova Esperança (FACENE/FAMENE)

DOI:

https://doi.org/10.5335/rfo.v21i3.6111

Resumo

Objetivo: avaliar o perfil dos odontopediatras e o uso das técnicas aversivas para o controle do comportamento no cotidiano clínico. Sujeitos e método: foi realizado um estudo transversal, censitário, realizado com 33 odontopediatras atuantes na cidade de João Pessoa, regularmente inscritos no Conselho Regional de Odontologia da Paraíba. Os dados foram coletados por meio de questionário, objetivando avaliar: dados sociodemográficos; seleção e indicação das técnicas aversivas; ansiedade do odontopediatra e o consentimento e aceitação das técnicas aversivas pelas crianças/responsáveis. A análise dos dados foi realizada por estatística descritiva. Resultados: os odontopediatras foram representados principalmente pelo sexo feminino (93,9%), graduados há mais de 10 anos (84,8%) e com especialização (45,5%). Entre os profissionais, 84,8% utilizavam as técnicas aversivas, destes, 75,0% utilizavam as técnicas em pelo menos dois a cada 10 pacientes. No entanto, apenas 66,6% consideraram a abordagem do assunto suficiente durante a pós/graduação. A técnica aversiva mais escolhida pelos profissionais foi a contenção de braços, pernas e cabeça sem dispositivos específicos (53,6%), a principal indicação foi para crianças birrentas e agressivas (39,3%) e os profissionais relataram baixa ansiedade para execução das técnicas (46,4%). A maioria dos odontopediatras (60,7%) não solicitava a assinatura do termo de consentimento. Além disso, 92,9% afirmaram que a estabilização protetora não era rejeitada pelos pais, como também, 92,9% não consideraram que a estabilização protetora prejudicasse a aceitação do tratamento odontológico posterior da família do paciente. Conclusão: foi comum os odontopediatras utilizarem as técnicas aversivas para o controle comportamental, porém poucos solicitavam a autorização pelo termo de consentimento.

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Biografia do Autor

  • Talita Barbosa Minhoto, Centro Universitário de João Pessoa
    Cirurgiã-dentista graduada pelo UNIPÊ
  • Matheus de França Perazzo, Universidade Estadual da Paraíba
    Mestre em Odontologia pela UEPB, Departamento de Odontologia
  • Érick Tássio Barbosa Neves, Universidade Estadual da Paraíba
    Mestrando em Odontologia pela UEPB, Departamento de Odontologia
  • Ana Flávia Granville-Garcia, Universidade Estadual da Paraíba
    Doutora em Odontopediatria pela FOP/UPE e Professora do Departamento de Odontologia da UEPB
  • Bianca Oliveira Tôrres, Centro Universitário de João Pessoa
    Mestre em Odontologia Social pela UFRN e Professora do curso de Odontologia do UNIPÊ
  • Jainara Maria Soares Ferreira, Faculdades Integradas de Patos (FIP) e Faculdades de Enfermagem e Medicina Nova Esperança (FACENE/FAMENE)
    Doutora em Odontopediatria pela FOP/UPE e Professora da especialização das FIP e do curso de Odontologia da FACENE/FAMENE

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Publicado

2017-06-27

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Odontopediatras e técnicas aversivas no controle do comportamento infantil. (2017). Revista Da Faculdade De Odontologia - UPF, 21(3). https://doi.org/10.5335/rfo.v21i3.6111