Avaliação laboratorial do refluxo sanguíneo em anestesia local
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v13i3.661Resumo
O objetivo deste trabalho foi verificar a eficácia do funcionamento de alguns dispositivos relacionados com o refluxo de sangue para dentro do tubete de anestésico ao realizar o teste de aspiração, antes de se injetar o anestésico, a fim de evitar uma deposição inadvertida de solução anestésica na corrente sanguínea do paciente. Três variáveis influenciam na ocorrência de aspiração positiva: o tamanho da agulha, os tipos de seringa e o tubete anestésico. A metodologia empregou um sistema-teste composto por uma mangueira de látex com sangue humano conectado a um sistema fechado, elaborado para fins de mensuração da pressão sanguínea e que simulasse as condições de pressão endovasal. Os resultados demonstraram um total de 235 aspirações positivas (73,4%) e 85 negativas para refluxo de sangue (26,6%), sugerindo ser possível encontrar resultados falso- negativos mesmo estando com a agulha no interior do vaso sanguíneo. Utilizando-se o teste de Duncan (p 0,05), concluiu-se que a agulha 27-G longa apresentou uma porcentagem significativamente maior de aspirações positivas (57,9%) em relação à agulha 30-G curta (42,1%). A seringa com sistema de autoaspiração obteve maior percentual (65,1%) de refluxo sanguíneo para o interior do tubete anestésico em relação à seringa do tipo não aspirante (34,9%), sendo mais efetiva para realizar a aspiração e, consequentemente, prevenir as complicações advindas das injeções intravasculares de anestésico local.
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