Estudo comparativo entre dois métodos de aplicação de torque aos pilares protéticos em implantes de conexão externa
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v14i2.711Resumo
O propósito do presente estudo foi avaliar o efeito do retorque na pré-carga de pilares protéticos fixados a implantes de conexão externa após diferentes tempos de espera. Trinta implantes de conexão externa (Screw Master®, Conexão) foram incluídos em resina acrílica. Sobre cada implante foi instalado um pilar protético (Ceraone®, Conexão) e, sobre estes, aparafusados os parafusos de fixação (30 Ncm), com o auxílio de um torquímetro digital. Os conjuntos implantes/pilares foram divididos em seis grupos, de acordo com os fatores “retorque” e “tempo de espera para coleta dos dados” (2, 5 e 10min) (n = 5): aplicação de torque + coleta de dados de destorque após 2min (GA1), 5min (GA2) e 10min (GA3); aplicação de torque + retorque após 10min + coleta de dados de destorque após 2min (GB1), 5min (GB2) e 10min (GB3). Os dados obtidos foram analisados estatisticamente pelos testes Anova (dois fatores) e Tukey (5%). As médias ± desvios-padrão dos valores de destorque (Ncm) observados para as condições experimentais foram: GA1: 25,39 ± 1,59; GA2: 22,91 ± 1,74; GA3: 21,95 ± 1,07; GB1: 28,16 ± 2,92; GB2: 21,97 ± 1,44; GB3: 21,21 ± 2,91. Verificou-se que os métodos de aplicação de torque (retorque) não influenciaram na perda de pré-carga para os grupos estudados (p = 0,6427 > 0,05) e que o tempo de espera para coleta dos dados do retorque afetou de maneira significativa os valores de pré-carga, sendo os maiores após 2min da aplicação do torque (p = 0,0001 < 0,05). Conclui-se que houve perda significativa da pré-carga após 5min da aplicação do torque.
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