Efeito da ciclagem térmica na microinfiltração e microtração de restaurações de resina composta
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v14i2.713Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar a microinfiltração e a resistência de união à dentina por meio do teste de microtração em restaurações classe III, usando dois sistemas adesivos – o autocondicionante Clearfil SE Bond®/Kuraray (SE) e o sistema de condicionamento ácido total Single Bond®/3MEspe (SB) –, submetidas (C) ou não à ciclagem térmica (NC). Foram preparadas duzentas cavidades classe III em incisivos bovinos, divididas em quatro grupos: G1:SB/NC; G2:SB/C; G3:SE/NC; G4:SE/C. Após restaurados, os G1 e G3 foram imersos em solução corante e os dentes, levados à cortadora metalográfica, sendo as restaurações seccionadas no sentido V-L em fatias de 0,7 a 0,8 mm. Essas secções foram, primeiramente, avaliadas quanto à penetração de corante e, em seguida, submetidas ao teste de microtração (área adesiva: 1 mm2), confeccionando-se espécimes em forma de “hourglass”. Para os G2 e G4 as amostras foram submetidas a 2000 ciclos térmicos (5-55 oC) e, após, sofreram os mesmos procedimentos descritos para os G1 e G3. Quanto à microinfilitração, os resultados foram analisados pelo teste de Kruskal-Wallis (p ≤ 0,05), não demonstrando diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Os dados de microtração (MPa) foram submetidos ao teste Anova dois fatores e Tukey (p < 0,05): G1:18,80a; G2:19,78a; G3:13,29c; G4:6,23b. Independentemente da ciclagem térmica, os dois adesivos apresentaram a mesma permissibilidade de microinfiltração. O desafio térmico influenciou negativamente na força de adesão do autocondicionante SE, mas não interferiu nos valores do SB.
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