Prevalência e etiologia do retratamento endodôntico - estudo retrospectivo em clínica de graduação
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v14i2.716Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência e a etiologia de retratamentos endodônticos realizados por estudantes de graduação. Foram analisados retrospectivamente casos de retratamentos endodônticos feitos na Clínica de Endodontia do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes - MG, Brasil, no período de 2000 a 2004. As análises foram realizadas por meio de avaliação das radiografias e dos dados presentes nos prontuários dos pacientes. Dados pessoais do paciente e história clínica do dente foram anotados, incluindo o tipo do dente envolvido, o gênero e a idade do paciente. Dos 673 casos avaliados, 52 (7,7%) eram de retratamento endodôntico, predominante em pacientes do gênero feminino (57,6%). O dente mais acometido foi o incisivo central superior (34,6%) e a faixa etária prevalente, de 15 a 35 anos (48,1%). A principal causa relacionada com o insucesso do tratamento endodôntico foi a presença de obturações deficientes (94,2%). A maior parte dos dentes envolvidos estava assintomática (67,3%). Conclui-se que a prevalência de dentes com necessidade de retratamento endodôntico na população estudada foi baixa. A etiologia predominante para os retratamentos foi a obturação deficiente dos canais radiculares em dentes assintomáticos.
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