Resistência de união do adesivo à dentina de dentes decíduos submetidos a dois métodos de remoção químico-mecânica da cárie
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v14i3.801Resumo
O objetivo do presente estudo foi avaliar a resistência de união do adesivo à dentina de dentes decíduos após a remoção químico-mecânica da cárie com Papacárie® e Carisolv® e compará-la com o método convencional de remoção com brocas. Trata-se de um ensaio in vitro, cuja amostra foi composta por 15 dentes decíduos cariados esfoliados divididos nos seguintes grupos: Papacárie ® – remoção químico-mecânica da cárie com Papacárie®; Carisolv® – remoção químico-mecânica da cárie com Carisolv® gel multimix; Controle – remoção mecânica da cárie com brocas esféricas de aço em baixa rotação. Todos os dentes foram restaurados com resina composta Z 100® e armazenados em água destilada a 37 °C por 24h. Os testes de microtração foram realizados com palitos com 0,5 mm2 de área adesiva numa máquina de ensaio universal Emic DL-2000®, na velocidade de 1 mm/min. Os resultados foram submetidos à análise de variância (Anova) e ao teste de Tukey, com um nível de significância de 5%. Os valores médios da resistência de união dos grupos Papacárie® e Carisolv® não mostraram diferença estatisticamente significativa (p = 0,98). No entanto, o grupo de controle, no qual a remoção da cárie foi realizada com o método convencional com brocas foi maior, sendo essa diferença estatisticamente significativa quando comparada ao grupo Papacárie® (p < 0,001) e Carisolv® (p < 0,001). Concluise que os métodos de remoção químico-mecânica da cárie, Papacárie® e Carisolv® comportaram-se de maneira semelhante e ambos levaram a uma menor resistência de união do adesivo à dentina do que quando realizada a remoção mecânica com brocas.
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