Rugoscopia palatina como bioindicador de identificação em Odontologia Legal

Autores

  • Ismar Eduardo Martins Filho
  • Sílvia Helena de Carvalho Sales-Peres
  • Arsenio Sales-Peres
  • Suzana Papile Maciel Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.5335/rfo.v14i3.802

Resumo

A identificação humana tem sido estudada desde o século XIV e a cada dia se torna mais avançada. O objetivo deste estudo foi simplificar o método de identificação por meio das rugosidades palatinas, envolvendo a papila incisiva, a face mediana, a forma do arco e a presença ou ausência dentária. A amostra foi constituída de cem modelos e seus respectivos negativos. Três examinadores participaram da pesquisa, de forma que o estudo foi cego: o Examinador 1 foi responsável pela eleição dos modelos iniciais; o Examinador 2 confeccionou as cópias em scanner (criação da base de dados); o Examinador 3 renumerou os modelos de maneira que fossem verificados pelo Examinador 2 e, na sequência, a coincidência dos pontos foi analisada para a possível identificação. Os modelos foram digitalizados e examinados por meio do programa Photoshop 7.0.1®. Os resultados, encontrados por meio da análise dos pontos não coincidentes, levaram a uma percentagem de 100% de certeza na identificação, sendo possível a identificação de todos os indivíduos por meio do método proposto. Conclui-se que é possível realizar a identificação humana por meio das rugosidades palatinas, desde que se disponha de uma base de dados prévia; é um método útil de identificação, levando em conta cinco critérios que excluem a possibilidade de erros, uma vez que nenhum modelo foi coincidente com outro em qualquer ponto.

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Publicado

2010-08-09

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Rugoscopia palatina como bioindicador de identificação em Odontologia Legal. (2010). Revista Da Faculdade De Odontologia - UPF, 14(3). https://doi.org/10.5335/rfo.v14i3.802