“A tempestade desenha-se no horizonte”:
o uso não oficial da imprensa estrangeira por Getúlio Vargas e Oswaldo Aranha na iminência da Segunda Guerra Mundial
DOI:
https://doi.org/10.5335/hdtv.25n.2.17296Parole chiave:
Getúlio Vargas, Oswaldo Aranha, ImprensaAbstract
Esse artigo busca investigar o estudo de caso da atuação de Oswaldo Aranha como um informante de Getúlio Vargas entre os anos de 1934 e 1938. Durante esse período, Oswaldo Aranha atuava como embaixador do Brasil nos EUA e buscou não apenas construir uma imagem positiva sobre o Brasil naquele país, mas também viveu atritos com o Itamaraty e a Argentina. A solução encontrada para esses atritos passou pelo uso confidencial da imprensa estrangeira como “arma política” em atuação coordenada entre o embaixador e Getúlio Vargas. Essa atuação revela novas dinâmicas do processo de formulação da política externa brasileira, dinâmicas vinculadas ao uso da imprensa pelos interesses políticos e geopolíticos.
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