Práticas de violências na fronteira: estudo sobre os garimpos de diamante em Juína, MT (1987-1994)

Autores

  • Vitale Joanoni Neto
  • Júlio Cesar dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.5335/hdtv.18n.2.8072

Palavras-chave:

Fronteira. Garimpos. Violência.

Resumo

Este artigo realiza uma discussão inicial acerca das relações de poder e da violência nas áreas de fronteira reocupadas por diferentes grupos sociais, tais como mineradores tradicionais, prostitutas, peões e comerciantes, nos espaços dos garimpos, constituídos a partir das descobertas de jazidas diamantíferas no município de Juína, Noroeste de Mato Grosso, Brasil, entre os anos de 1987 e 1994. O poder é compreendido como relação legítima de comando e obediência, ao passo que violência é pensada como instrumento de dominação e imposição sobre o outro em locais cuja presença do Estado é incipiente. Weber e Arendt são importantes referências para o diálogo da relação entre poder e violência. A fronteira é pensada na lógica das frentes de expansão e pioneirismo de José de Souza Martins. O recurso da história oral foi utilizado para recuperar relatos de violência nesses espaços, em especial no Garimpo do Arroz.

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Publicado

2018-04-27

Como Citar

Práticas de violências na fronteira: estudo sobre os garimpos de diamante em Juína, MT (1987-1994). (2018). Revista História: Debates E Tendências, 18(2), 214-228. https://doi.org/10.5335/hdtv.18n.2.8072