“EXCESS SO INSOLENTE AND VIOLENTLY”: CONTESTS AND REVOLTS AGAINST JESUIT PRIESTS IN THE CAPTAINCY OF CAETÉ IN THE MIDDLE OF THE 18TH CENTURY.

Authors

  • Leonardo Augusto Ramos Silva Universidade Federal do Pará, Brasil

Keywords:

Captaincy of Caeté, Colonial revolts, 18th century

Abstract

This article investigates the participation of several social segments in two revolts – the Riot of 1736 and the Uprising of 1741 – in the Captaincy of Caeté, in the north of the Portuguese Amazon. Local authorities, residentes, Indians and priests had come together motivated by their discontent with the local Jesuit administration. The rebels devised several strategies both in the search for the “common good” and for private interests, these strategies were materialized from alliances, intrigues and negotiations.

 

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Metamorfoses indígenas: identidade e cultura nas aldeias coloniais do rio de janeiro. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2013.
BICALHO, Maria Fernanda Baptista. “Conquista, Mercês e Poder local: a nobreza da terra na América Portuguesa e a cultura política do Antigo Regime”. Almanack braziliense, Vol. 02, nov., p. 21-34, 2005.
BETTENDORFF, Pe. João Felipe, S. J. Chronica da Missão dos Padres da Companhia de Jesus no Estado do Maranhão. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, tomo 72, parte 1, 1910.
BLUTEAU, Rafael. Vocabulario Portuguez e latino (Volume 05: Letras K-N). Lisboa: Officina de Pascoal da Sylva, Impressor de Sua Magestade, 1716.
CAETANO, Antonio Filipe Pereira. Conflitos, revoltas e insurreições na América portuguesa. Maceió: EDUFAL, 2011.
CAETANO, Antonio Filipe Pereira. Entre drogas e Cachaça: A política colonial e as Tensões na América Portuguesa (Capitanias do Rio de Janeiro e Estado do Maranhão e Grão-Pará, 1640-1710). 2008. Tese. Programa de Pós-graduação em História, Poder e Movimentos sociais norte e nordeste, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008.
CARVALHO JÚNIOR, Almir Diniz de. Índios Cristãos - Poder, Magia e Religião na Amazônia colonial. Curitiba: CRV, 2017.
CARVALHO, Roberta Lobão. “Antijesuitismo na Amazônia portuguesa (primeira metade do século XVIII)”. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 39, nº 82, p. 153-173, 2019.
CESAR PEREIRA, Benedito. Sinopse da História de Bragança. Bragança: Imprensa oficial, 1963.
CHAMBOULEYRON, Rafael. “Duplicados clamores” Queixas e rebeliões na Amazônia colonial século XVII”. Projeto História, São Paulo, n. 33, dez., p. 159-178, 2006.
CHAMBOULEYRON, Rafael. Povoamento, ocupação e agricultura na Amazônia colonial. Belém: Editora Açaí, 2010.
CHAMBOULEYRON, Rafael; KARL, Heinz Arenz; MELO, Vanice Siqueira de. Ruralidades indígenas na Amazônia colonial. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeld. Ciências Humanas, Belém, v. 15, n. 1, p. 1-22, 2020.
CHARLET, Eliane Cristina Soares. Autoridades em construção: conflitos e alianças nas fronteiras bragantinas. Século XVII e XVIII. In: 6º Encontro Internacional de História Colonial. Mundos coloniais comparados: poder, fronteiras e identidades. Anais Eletrônicos do 6º Encontro Internacional de História Colonial, Salvador: EDUNEB, 2017.
DIAS, Camila Loureiro; BOMBARDI, Fernanda Aires. O que dizem as licenças? Flexibilização da legislação e recrutamento particular de trabalhadores indígenas no Estado do Maranhão (1680-1755). Revista História, São Paulo, nº 75, jul/dez. p. 249-280, 2016.
FIGUEIREDO, Luciano. Rebeliões no Brasil Colônia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.
LEITE, S. J. História da Companhia de Jesus no Brasil. Tomo III. Rio de Janeiro: Imprensa, 1943
MATTOS, Hebe. História e movimentos sociais. In: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (Orgs.). Novos domínios da história. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
OLIVEIRA, Luciana de Fátima. Projetos de consolidação de um território: da vila de Souza do Caeté à vila de Bragança: 1740 – 1760. 2008. Dissertação. Programa de Pós-graduação em História, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2008.
PAIVA, Eduardo França. Dar nome ao novo: Uma história lexical da Ibero-América entre os séculos XVI e XVIII (as dinâmicas de mestiçagens e o mundo do trabalho). Belo Horizonte: Autêntica editora, 2015.
PAMPLONA, Marco Antonio Villela. “A Historiografia sobre protesto popular: uma contribuição para o estudo das revoltas urbanas”. Estudos históricos, Rio de Janeiro, v. 9, n. 17, p. 215-238, 1996.
PRIORE, Mary Del. História da gente brasileira: volume 1: colônia. São Paulo: Le Ya, 2016.
RAMOS SILVA, Leonardo Augusto. Os índios principais na Sublevação da Capitania do Caeté (1741-1745). Revista Manduarisawa, Manaus, vol. 2, nº 01, p. 99-122, 2018.
RODRIGUES, Gefferson Ramos. A concepção de “povo” no Antigo Regime: nota para compreensão dos grupos “populares” nas rebeliões coloniais. In: CHAMBOUEYRON, Rafael; ARENZ, Karl-Heinz (Orgs.). Anais do IV Encontro Internacional de História Colonial. Volume 12 - Conflitos, revoltas e insurreições na América Portuguesa. Belém: Editora Açaí, 2014.
RUDÉ, George. A Multidão na História: Estudos dos Movimentos Populares na França e na Inglaterra 1730-1848. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1991.
RUDÉ, George. Ideologia e Protesto Popular. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982.
SALGADO, Graça. Fiscais e meirinhos: a administração no Brasil colonial. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985.
SOUZA JÚNIOR, José Alves de. Tramas do cotidiano: religião, política, guerra e negócios no Grão-Pará dos setecentos. Belém: Editora da UFPA, 2012.
THOMPSON, E. P. A economia moral da multidão inglesa no século XVIII. In: Costumes em comum: Estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

Published

2020-12-01

How to Cite

“EXCESS SO INSOLENTE AND VIOLENTLY”: CONTESTS AND REVOLTS AGAINST JESUIT PRIESTS IN THE CAPTAINCY OF CAETÉ IN THE MIDDLE OF THE 18TH CENTURY. (2020). Semina - Revista Dos Pós-Graduandos Em História Da UPF, 19(3), 7-32. https://ojs.upf.br/index.php/ph/article/view/11601