Ressignificaciones históricas en las representaciones y re(a)presentaciones en “Bacurau”

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5335/srph.v20i3.13103

Palabras clave:

Cine, Noreste, Reconstrucciones imaginarias

Resumen

Este artículo analiza las resignificaciones históricas en la película “Bacurau” (2019). Así, se ponen a la luz conceptos teórico-críticos como la representación, basados en Hall (2006) y Chartier (2002) en el contexto de los Estudios Culturales y la Historia Cultural, respectivamente, así como las nociones de poder y distinción en Bourdieu (1989), esto para entender la agencia y los significados espaciales en la diégesis. Además, el lenguaje fílmico es tomado como locus de posiciones que parten de los autores y del mundo que los rodea, y de quienes reciben la obra, esas imágenes en movimiento que son abordadas como textos susceptibles de ser leídos, como una escritura en imágenes. Se entiende, en definitiva, que la obra aporta elementos que engendran narrativas anticoloniales a pueblos social e históricamente subalternizados.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. A invenção do Nordeste e outras artes. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
BARROS, José D’Assunção. A história cultural e a contribuição de Roger Chartier. Diálogos, DHI/PPH/UEM, v. 9, n. 1, p. 125-141, 2005.
BARROS, José D’Assunção. Cinema e história: considerações sobre os usos historiográficos das fontes fílmicas. Ano 32, n. 55, p. 175-202, jan./jun. 2011.
BHABHA, Homi K. O local da cultura. Tradução: Myriam Ávila, Eliana Lourenço de Lima Reis, Gláucia Renate Gonçalves; Belo Horizonte, Editora: UFMG, 1998.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Difel, 1989.
BURKE, Peter. O que é história cultural? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005
BUTLER, Judith. Precarious life: the powers of mourning and violence. New York: Verso, 2004.
CANCLINI, Nestor Garcia. Quem fala e em qual lugar. In: _____. CANCLINI, Nestor Garcia. Diferentes, desiguais e desconectados: mapas da interculturalidade. Tradução de Luís Sérgio Henriques. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2005.
CERTEAU, Michel. A cultura no plural. Campinas, SP: Papirus, 1995.
CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. 2º edição, Portugal: DIFEL, 2002.
CUNHA, Euclides da. Os Sertões. São Paulo: Três, 1984 [Original de 1902]. (Biblioteca do Estudante).
DAMÁSIO, K. L.; BORÓ, S. Pode o subalterno ser representado? PROA Revista De Antropologia e Arte, 2(9), 221-239, 2019.
FOUCAULT, Michel. Genelogía del racismo. La Plata, Argentina: Editora Altamira, 1998.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
HALL, Stuart. Cultura e representação. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio: Apicuri, 2016.
HAN, Byung-Chul. Topologia da violência. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017
KAFKA, Franz. Aforismos reunidos. Introdução e tradução de Modesto Carone. São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2012.
LINS, Paula Diniz. O pobre em cena: representação no cinema brasileiro contemporâneo. 2009. 126 f. Dissertação (Mestrado em Literatura), Universidade de Brasília, Brasília, 2009.
MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política de morte. São Paulo: n-1 edições, 2018.
MOTTA, Márcia Maria Menéndez. História e memória. Revista Cadernos do Ceom, v. 16, n. 17, p. 179-200, 2003.
ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de discurso: princípios & procedimentos. 8. ed. Campinas: Pontes, 2009.
PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 2005.
PRYSTHON, Angela. O subalterno na tela: um novo cânone para o cinema brasileiro. Texto apresentado na XIII COMPÓS-Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação. São Bernardo do Campo/São Paulo, 2004.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. 4. ed. 2. reimpr. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.
SCHWARCZ, Lilia Moritz; STARLING, Heloisa Maria Murgel. Brasil: uma biografia, 2015.
SPIVAK, Gayatri. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
SPYER, Tereza. Distopias à brasileira: ‘Bacurau’ e ‘Divino Amor’. Epistemologias do Sul, v. 3, n. 1, p. 92-109, 2019.
VALENCIA, Sayak; SEPÚLVEDA, Katia. Del fascinante fascismo a la fascinante violencia: Psico/bio/necro/política y mercado gore. Mitologías hoy, [en línea], Vol. 14, pp. 75-91, 2016.
ŽIŽEK, Slavoj. Violência: seis reflexões laterais. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2014.

Filmografia
BACURAU (Brasil/França, 2019). Direção: Kleber Mendonça Filho; Juliano Dornelles: Vitrines Filmes, 131 min.

Publicado

2021-12-27

Cómo citar

Ressignificaciones históricas en las representaciones y re(a)presentaciones en “Bacurau”. (2021). Semina - Revista Dos Pós-Graduandos Em História Da UPF, 20(3), 100-118. https://doi.org/10.5335/srph.v20i3.13103