One song, two times:
Cubanities and Brazilians in Conga (1985) / Samba (2020) by Gloria Estefan
DOI:
https://doi.org/10.5335/srph.v21i3.13388Keywords:
Congas, Gloria Estefan, History of Present Times, SambaAbstract
Released in 1985, the song Conga was one of the biggest hits of the exiled Cuban singer Gloria Estefan's artistic and professional career. In 2020, Gloria Estefan launched a new version of the phonogram with the change in the song's theme, which started to theme Brazilian samba, genre and dance that were chosen as constitutive elements of national identities projected in the 20th century. The present work examines the songs Conga (1985) and Samba (2020) from the History of the Present Time, trying to perceive the processes of mobilization of representations of musical genres as part of the narrative formations about Cubanness and Brazilianness.
Downloads
References
ABREU, Christina D. Rhythms of Race. Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 2015.
ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
BRAVO, Eva Silot. Cubanidad “In Between”: The Transnational Cuban Alterntive Music Scene. Latin American Music Review, Volume 38, Number 1, Spring/Summer 2017,pp. 28-56.
BUTLER, Judith; SPIVAK, Gayatri. Quem canta o Estado-nação? Brasília: Editora UNB, 2018.
BUSTAMANTE, Michael J. Cuban Memory Wars. Chapel Hill: University of North Carolina Press, 2021.
CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas. 4. ed. 7 reimp. São Paulo: Edusp, 2015.
CHIMEÌ€NES, Myriam, Musicologia e história. Fronteira ou “terra de ninguém” entre duas disciplinas. Revista de História, São Paulo, n. 157, 2007.
CURTIS, James; ROSE, Richard. “The Miami Sound”: A Contemporary Latin Form of Place-Specific Music, Journal of Cultural Geography, 4:1, 1983, p. 110-118.
DIAS, Marcia Tosta. Os Donos da voz. São Paulo: Boitempo, 2008.
FERREIRA, Marieta de Moraes. Notas iniciais sobre a história do tempo presente e a historiografia no Brasil. Revista Tempo E Argumento, 10(23), 80 – 108, 2018.
GARCIA, Tânia Costa. Redefinindo a nação: canção popular e folclore: um estudo comparativo entre Chile, Argentina e Brasil no pós Segunda Guerra Mundial. In: GARCIA, Tania. e TOMAS, Lia. (Org.). Música e Política. São Paulo: Alameda, 2013, v. 1, p. 01-12.
________. O "it verde e amarelo" de Carmen Miranda (1930-1946). 1a.. ed. São Paulo - SP.: Annablume/FAPESP, 2004.
________. Afinidades eletivas: a Funarte e o samba carioca como patrimônio da cultura nacional. Tempo E Argumento, v. 9, p. 70-92, 2017.
________. Da militância ao folclore. São Paulo: Letra e Voz, 2021.
GONZÁLEZ, Juan Pablo. Pensando a música a partir da América Latina: problemas e questões. São Paulo: Letra e Voz, 2016.
__________. Fazendo história da música com a musicologia em crise. In: GARCIA, Tânia da Costa; TOMÁS, Lia (Orgs.) Música e política. São Paulo: Alameda, 2013. p. 75-96.
GILROY, Paul. O Atlântico negro. São Paulo: Ed. 34, Rio de Janeiro: 2012.
GOTT, Richard. Cuba: Uma HistoÌria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006.
HALL, Stuart. El Triangulo Funesto. Barcelona: Traficantes de sueñoes, 2019.
_____. Identidade cultural e diáspora. In: Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 24, IPHAN, 1996. (p. 68-75).
HOBSBAWM, Eric (et. Al.) (org.). A Invenção das tradições. RJ: Paz e Terra, 1984.
HUYSSEN, Andreas. Culturas do passado-presente: modernismo, artes visuais, políticas da memória. Rio de Janeiro: Contraponto, 2014.
KOSELLECK, Reinhart. Estratos do tempo. Rio de Janeiro: Contraponto, Ed. PUC-RJ, 2014.
MOREIRA, Igor Lemos. Nostalgia, expectativas e temporalidades na canção Esperando (cuando Cuba sea libre). Revista Eletrônica Da ANPHLAC, v. 20, p. 83-109, 2020.
_________. Muito além de Conga: notas iniciais sobre a trajetória de Gloria Estefan. In: X Semana Acadêmica de História: Espaços de Memória: Subjetividades, Trajetórias e História Pública, Florianópolis. Anais da Semana Acadêmica de História da UDESC, 2019. p. 1-13.
MOTTA, Luiz Gonzaga. Análise Crítica da Narrativa. 1. ed. Brasília: Editora da UnB, 2013.
MOORE, Robin. Nationalizing blackness. Pitsburgh: University of Pitsburgh Press, 1997.
NAPOLITANO, Marcos. História & música. 3. ed. rev. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
____________. Cartografias transatlânticas da música popular nas Américas. Revista USP, v. 123, p. 45-58, 2019.
____________. Fontes audiovisuais: a história depois do papel. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes Históricas. 1ed.São Paulo: Editora Contexto, 2005, v. 1, p. 235-290.
NETO, Lira. Uma história do samba: As origens. São Paulo: Cia das Letras, 2017.
OLIVEIRA, Márcia Ramos de. Uma Leitura Histórica da Produção de Lupcínio Rodrigues. Tese de Doutorado - UFRGS, 2002.
ORTIZ, Fernando. The human factors of cubanidad. Hau: Journal of Ethnographic Theory 4 (3): 445–480, 2014.
______. The Conga. In: MOORE, Robin. Fernando Ortiz on music: selected writing on Afro-Cuban culture. Philadelphia: Temple University Press, 2018.
______. Glossario de afronegrismos. Havana: Editorial de Ciencias Sociales, 1924.
PARANHOS, Adalberto. A invenção do Brasil como terra do samba: os sambistas e sua afirmação social. História. São Paulo-SP, v. 22, n.1, p. 81-113, 2003.
___________. A música popular e a dança dos sentidos: distintas faces do mesmo. ArtCultura (UFU), Uberlândia-MG, v. 9, n.9, p. 22-31, 2004.
PÉREZ-FIRMANT, Gustavo. Life on the Hyphen. Texas: University of Texas Press, 2012.
PÉREZ Jr., Louis A. Cuba in the American Imagination. Carolina do Norte: University of North Carolina Press, 2008.
RANCIÉRE, Jacques. O Destino das imagens. Rio de Janeiro : Contraponto, 2012.
ROUSSO, Henry. A última catástrofe. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2016.
SARDO, Susana. Guerras de Jasmim e Mogarim. Alfragide: Texto Editores LDA, 2010.
SCANDAROLLI, Denise. História e Musicologia: duas apropriações do passado. História Da Historiografia, v. 22, p. 225-237, 2016.
SCHAFER, M. R. Vozes da Tirania. São Paulo: Ed. Unesp, 2019.
________. O ouvido pensante. São Paulo: Ed. da UNESP, 2011.
TATIT, Luiz. “cálculo” subjetivo dos cancionistas. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, v. 59, p. 369-386, 2014.
TINHORÃO, José Ramos. História social da música popular brasileira. SP: Ed. 34, 2005.
TURIN, Rodrigo. Tempos precários. Dansk: Zazie Edições, 2019.
VASCONCELOS, Joana Salem. História Agraria da Revolução Cubana. São Paulo: Alameda Editorial, 2016.
VIANNA, Hermano. O Mistério do Samba. Rio de Janeiro: Jorge Zahar/Ed. UFRJ, 1995.
VICENTE, Eduardo. Da vitrola ao iPod: uma história da indústria fonográfica no Brasil. São Paulo: Alameda, 2014
VILLAÇA, Mariana Martins. Polifonia Tropical. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2004.
Documentos
Conversa com Bial: entrevista com Gloria Estefan. Rio de Janeiro: Globo, 2020. Son., color. Legendado.
Billboard, 28 de dezembro de 1985.
Billboard, 08 de fevereiro de 1986.
Billboard, 26 de setembro de 1988.
Billboard, 11 de outubro de 2003.
ESTEFAN, Gloria. Conga. COBO, Leia. Decoding "Despacito: An Oral History of Latin Music. Nova York: Vintage, 2021.
________.; MIAMI SOUND MACHINE (intérprete). Conga. _________. Primitive Love. US: Epic Records/Sony Music, 1986, 01 vynil, LADO A, Faixa 01 (04:14).
________ (intérprete). Samba. _________. Brazil 305. US: Crescent Moon/Sony, 2020, 1 CD, Faixa 01(3:40).
Downloads
Published
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional – CC-BY que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado, de acordo ainda com a democratização científica prevista pela Ciência Aberta.