Una canción, dos tiempos:

Cubanidades y Brasileños en Conga (1985) / Samba (2020) de Gloria Estefan

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5335/srph.v21i3.13388

Palabras clave:

Congas, Gloria Estefan, Historia Reciente, Samba

Resumen

Lanzada en 1985, la canción Conga fue uno de los mayores éxitos en la carrera artística y profesional de la exiliada cantante cubana Gloria Estefan. En 2020, Gloria Estefan lanzó una nueva versión del fonograma con un cambio en la temática de la canción, que pasó a tematizar la samba brasileña, género y baile que fueron elegidos como elementos constitutivos de las identidades nacionales proyectadas en el siglo XX. El presente trabajo examina las canciones Conga (1985) y Samba (2020) de la Historia del Tiempo Presente, buscando comprender los procesos de movilización de representaciones de géneros musicales como parte de la formación de narrativas sobre cubanidades y brasileños.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Igor Lemos Moreira, Universidade do Estado de Santa Catarina

    Doutorando em História pelo programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Estado de Santa Catarina (PPGH-UDESC), na linha de pesquisa Políticas de Memória e Narrativas Históricas. Foi Visiting Scholar na University of Miami (2021-2022). Mestre e Graduado em História (Licenciatura) pela mesma instituição. Bolsista CAPES-DS, integrante do Laboratório de Imagem e Som (LIS/UDESC), do GT de História e Arte (ANPUH/SC), do Núcleo de Estudos de Exílio e Migração da Universidade Federal de Minas Gerais (NEEM-UFMG), da Rede de Pesquisadores da História de Cuba e da Equipe de Apoio Editorial da Revista Tempo e Argumento. Associado a ANPUH, ANPHLAC, LASA e IASPM-AL. Tem experiência na área de História, com ênfase em História das Américas, Teoria da História, História Contemporânea. Atua principalmente nos seguintes temas: Relações e trânsitos entre Estados Unidos e Caribe; Biografias e Trajetórias Artísticas; Exílios; Representações; História das Expressões Artísticas; História de Cuba e identidades cubanas: Música Pop; Música Latino-americana; Audiovisual e Canção; História Pública e História do Tempo Presente.

Referencias

ABREU, Martha. “Histórias da “Música Popular Brasileira”, uma análise da produção sobre o período colonial”. In : JANCSÓ, Istvan; KANTOR, Íris (Orgs.) Festa: Cultura e Sociabilidade na América Portuguesa. São Paulo: EDUSP, 2001, vol.II, p.683-705.
ABREU, Christina D. Rhythms of Race. Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 2015.
ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
BRAVO, Eva Silot. Cubanidad “In Between”: The Transnational Cuban Alterntive Music Scene. Latin American Music Review, Volume 38, Number 1, Spring/Summer 2017,pp. 28-56.
BUTLER, Judith; SPIVAK, Gayatri. Quem canta o Estado-nação? Brasília: Editora UNB, 2018.
BUSTAMANTE, Michael J. Cuban Memory Wars. Chapel Hill: University of North Carolina Press, 2021.
CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas. 4. ed. 7 reimp. São Paulo: Edusp, 2015.
CHIMEÌ€NES, Myriam, Musicologia e história. Fronteira ou “terra de ninguém” entre duas disciplinas. Revista de História, São Paulo, n. 157, 2007.
CURTIS, James; ROSE, Richard. “The Miami Sound”: A Contemporary Latin Form of Place-Specific Music, Journal of Cultural Geography, 4:1, 1983, p. 110-118.
DIAS, Marcia Tosta. Os Donos da voz. São Paulo: Boitempo, 2008.
FERREIRA, Marieta de Moraes. Notas iniciais sobre a história do tempo presente e a historiografia no Brasil. Revista Tempo E Argumento, 10(23), 80 – 108, 2018.
GARCIA, Tânia Costa. Redefinindo a nação: canção popular e folclore: um estudo comparativo entre Chile, Argentina e Brasil no pós Segunda Guerra Mundial. In: GARCIA, Tania. e TOMAS, Lia. (Org.). Música e Política. São Paulo: Alameda, 2013, v. 1, p. 01-12.
________. O "it verde e amarelo" de Carmen Miranda (1930-1946). 1a.. ed. São Paulo - SP.: Annablume/FAPESP, 2004.
________. Afinidades eletivas: a Funarte e o samba carioca como patrimônio da cultura nacional. Tempo E Argumento, v. 9, p. 70-92, 2017.
________. Da militância ao folclore. São Paulo: Letra e Voz, 2021.
GONZÁLEZ, Juan Pablo. Pensando a música a partir da América Latina: problemas e questões. São Paulo: Letra e Voz, 2016.
__________. Fazendo história da música com a musicologia em crise. In: GARCIA, Tânia da Costa; TOMÁS, Lia (Orgs.) Música e política. São Paulo: Alameda, 2013. p. 75-96.
GILROY, Paul. O Atlântico negro. São Paulo: Ed. 34, Rio de Janeiro: 2012.
GOTT, Richard. Cuba: Uma História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006.
HALL, Stuart. El Triangulo Funesto. Barcelona: Traficantes de sueñoes, 2019.
_____. Identidade cultural e diáspora. In: Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 24, IPHAN, 1996. (p. 68-75).
HOBSBAWM, Eric (et. Al.) (org.). A Invenção das tradições. RJ: Paz e Terra, 1984.
HUYSSEN, Andreas. Culturas do passado-presente: modernismo, artes visuais, políticas da memória. Rio de Janeiro: Contraponto, 2014.
KOSELLECK, Reinhart. Estratos do tempo. Rio de Janeiro: Contraponto, Ed. PUC-RJ, 2014.
MOREIRA, Igor Lemos. Nostalgia, expectativas e temporalidades na canção Esperando (cuando Cuba sea libre). Revista Eletrônica Da ANPHLAC, v. 20, p. 83-109, 2020.
_________. Muito além de Conga: notas iniciais sobre a trajetória de Gloria Estefan. In: X Semana Acadêmica de História: Espaços de Memória: Subjetividades, Trajetórias e História Pública, Florianópolis. Anais da Semana Acadêmica de História da UDESC, 2019. p. 1-13.
MOTTA, Luiz Gonzaga. Análise Crítica da Narrativa. 1. ed. Brasília: Editora da UnB, 2013.
MOORE, Robin. Nationalizing blackness. Pitsburgh: University of Pitsburgh Press, 1997.
NAPOLITANO, Marcos. História & música. 3. ed. rev. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
____________. Cartografias transatlânticas da música popular nas Américas. Revista USP, v. 123, p. 45-58, 2019.
____________. Fontes audiovisuais: a história depois do papel. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes Históricas. 1ed.São Paulo: Editora Contexto, 2005, v. 1, p. 235-290.
NETO, Lira. Uma história do samba: As origens. São Paulo: Cia das Letras, 2017.
OLIVEIRA, Márcia Ramos de. Uma Leitura Histórica da Produção de Lupcínio Rodrigues. Tese de Doutorado - UFRGS, 2002.
ORTIZ, Fernando. The human factors of cubanidad. Hau: Journal of Ethnographic Theory 4 (3): 445–480, 2014.
______. The Conga. In: MOORE, Robin. Fernando Ortiz on music: selected writing on Afro-Cuban culture. Philadelphia: Temple University Press, 2018.
______. Glossario de afronegrismos. Havana: Editorial de Ciencias Sociales, 1924.
PARANHOS, Adalberto. A invenção do Brasil como terra do samba: os sambistas e sua afirmação social. História. São Paulo-SP, v. 22, n.1, p. 81-113, 2003.
___________. A música popular e a dança dos sentidos: distintas faces do mesmo. ArtCultura (UFU), Uberlândia-MG, v. 9, n.9, p. 22-31, 2004.
PÉREZ-FIRMANT, Gustavo. Life on the Hyphen. Texas: University of Texas Press, 2012.
PÉREZ Jr., Louis A. Cuba in the American Imagination. Carolina do Norte: University of North Carolina Press, 2008.
RANCIÉRE, Jacques. O Destino das imagens. Rio de Janeiro : Contraponto, 2012.
ROUSSO, Henry. A última catástrofe. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2016.
SARDO, Susana. Guerras de Jasmim e Mogarim. Alfragide: Texto Editores LDA, 2010.
SCANDAROLLI, Denise. História e Musicologia: duas apropriações do passado. História Da Historiografia, v. 22, p. 225-237, 2016.
SCHAFER, M. R. Vozes da Tirania. São Paulo: Ed. Unesp, 2019.
________. O ouvido pensante. São Paulo: Ed. da UNESP, 2011.
TATIT, Luiz. “cálculo” subjetivo dos cancionistas. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, v. 59, p. 369-386, 2014.
TINHORÃO, José Ramos. História social da música popular brasileira. SP: Ed. 34, 2005.
TURIN, Rodrigo. Tempos precários. Dansk: Zazie Edições, 2019.
VASCONCELOS, Joana Salem. História Agraria da Revolução Cubana. São Paulo: Alameda Editorial, 2016.
VIANNA, Hermano. O Mistério do Samba. Rio de Janeiro: Jorge Zahar/Ed. UFRJ, 1995.
VICENTE, Eduardo. Da vitrola ao iPod: uma história da indústria fonográfica no Brasil. São Paulo: Alameda, 2014
VILLAÇA, Mariana Martins. Polifonia Tropical. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2004.

Documentos
Conversa com Bial: entrevista com Gloria Estefan. Rio de Janeiro: Globo, 2020. Son., color. Legendado.
Billboard, 28 de dezembro de 1985.
Billboard, 08 de fevereiro de 1986.
Billboard, 26 de setembro de 1988.
Billboard, 11 de outubro de 2003.
ESTEFAN, Gloria. Conga. COBO, Leia. Decoding "Despacito: An Oral History of Latin Music. Nova York: Vintage, 2021.
________.; MIAMI SOUND MACHINE (intérprete). Conga. _________. Primitive Love. US: Epic Records/Sony Music, 1986, 01 vynil, LADO A, Faixa 01 (04:14).
________ (intérprete). Samba. _________. Brazil 305. US: Crescent Moon/Sony, 2020, 1 CD, Faixa 01(3:40).

Publicado

2022-12-16

Número

Sección

Artigos Livres

Cómo citar

Una canción, dos tiempos:: Cubanidades y Brasileños en Conga (1985) / Samba (2020) de Gloria Estefan. (2022). Semina - Revista Dos Pós-Graduandos Em História Da UPF, 21(3), 60-87. https://doi.org/10.5335/srph.v21i3.13388