CRÔNICAS VISUAIS DE UM CASSINO – ANÁLISE DA PINTURA CRÔNICAS DE UM CASSINO Nº 6 DE RUTH SCHNEIDER
Resumo
O presente artigo realiza uma pesquisa utilizando elementos de aspecto histórico, biográfico, artístico e social, sobre o tema representado na obra Crônicas de um Cassino nº 6, da série O Cassino da Maroca, produção artística de Ruth Schneider, pintora, gravadora, desenhista, autodidata, uma artista que sempre optou por traçar caminhos plurais e experimentar diversas linguagens e suportes. Foram identificados personagens e cenários representados no quadro a partir dos arquivos particulares da artista, procurando fazer uma interlocução com as histórias deste notório cabaré na Passo Fundo das décadas de 1940 e 1950. Os sistemas simbólicos que a arte de Ruth forma são mais complexos e mais delicados do que os produzidos pela vida, e que a memória funciona como programa que atua no processamento de semioses. Busca-se, neste texto, entender as implicações semióticas e temporais embutidas em tais dinâmicas. E mais: na medida em que o quadro promove um embate constante entre a permanência e a transformação, a arte, pela sua constituição, pode apontar para patamares de rupturas das convenções da sociedade.
Palavras-chave: Artes plásticas; História; Memória; Sociedade; Ruth Schneider; Cassino da Maroca; Representação.
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