A TRAJETÓRIA DE CATHARINA MARIA ROZA DA CONCEIÇÃO E A ESCRAVIDÃO ILEGAL NO NORTE IMPERIAL
Resumo
No Brasil Oitocentista a população africana e afrodescendente egressa do cativeiro tinha sua experiência de mobilidade e liberdade constantemente ameaçadas pelo espectro da escravidão, pela necessidade de lidar constantemente com o receio de cair nela ou voltar para ela. Essas vivências foram atravessadas por questões de gênero, em que homens e mulheres enfrentavam desafios diferenciados em suas trajetórias. Algumas delas acabaram indo povoar a Província do Amazonas, que na segunda metade do XIX, passava por inúmeras transformações, tais como: elevação da comarca à categoria de província e por isso a instalação do aparelho administrativo, abertura do rio Amazonas à navegação estrangeira, a chegada de modernos vapores, estrada de ferro, incremento da imprensa, crescimento das cidades, aumento do contingente populacional (tanto livre como escravo) e início da expansão e crescimento da empresa extrativista da borracha. Dessa forma, nesta pesquisa buscaremos debater algumas dessas questões através da trajetória de Catarina Maria Roza da Conceição, mulata, natural de Teresina, escravizada ilegalmente em Baetas, localizada às margens do Rio Madeira, em 1875. Além disso utilizará de uma base bibliográfica que possibilitará a problematizar a vida de nossa personagem.
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