War of Paraguay in the national construction of the empire
Keywords:
War of Paraguay, Identity, National ConstructionAbstract
The article aims to discuss the role of the Paraguayan War in the production of a national culture during the Empire. For this, political strategies were forged to boost the feeling of belonging arising during the conflict through the manipulation of the collective imagination. In this way, the speeches produced by intellectuals had the ideological function of overcoming the dominant aspirations, reinforcing the symbolic power exercised by the Imperial State in national construction, in an attempt to unify individuals as belonging to the same cultural identity. Thus, some periodic sources were analyzed that allowed observing the political-ideological arrangement used during and after the Paraguayan War as an instrument of power and representation of a unifying political memory.
Downloads
References
ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas: reflexões sobre a origem e difusão do nacionalismo. Tradução: Denise Bottman. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
ANDERSON, Benedict. Nação e Consciência Nacional. São Paulo: Editora Ática, 1989.
ANTÔNIO, Edna Maria Matos. O Constitucionalismo brasileiro na cultura política da independência: a capitania de Sergipe. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, Aracaju, n.44.1, 2014. Disponível em: <http://revistaihgse.org.br/index.php/revista/article/view/64> Acesso em: 10 Out de 2017.
BAHIA, Juarez. Jornal, História e Técnica: História da imprensa brasileira. 5ª ed. Rio de Janeiro: MauadX, 2009.
BETHELL, Leslie. História da América Latina. Tomo VI. Barcelona: Crítica, 1991.
BETHELL, Leslie. O Brasil no mundo. In: A Construção Nacional: 1830-1889. Rio de Janeiro: objetiva, 2014. v.2, p. 131-178.
BOBBIO, Norberto. Os intelectuais e o poder. Tradução: Marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Editora UNESP, 1997.
CAMARGO, Ana Maria de Almeida. A imprensa periódica como fonte para a história do Brasil. In: SIMPÓSIO NACIONAL DOS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE HISTÓRIA, 5., 1969, Campinas. Anais do V Simpósio Nacional dos Professores Universitários de História. Portos, rotas e comércio. São Paulo: FFLCH-USP, 1971, v. 2. p. 239. Respostas às intervenções dos simposistas.
CAL, Modesto Guillermo Gayo. El origen de las naciones Y los nacionalismos en la obra de Anthony d. Smith y el papel de la política: Una perspectiva diacrónica. Revista de Estúdios Politicos (Nueva Época). n. 114, p. 251-256, octubre-deciembre de 2001.
CAPELATO, Maria Helena Rolim. Imprensa e História do Brasil. Editora Contexto: São Paulo, 1988.
CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem e Teatro de sombras. 12 ed. Rio de Janeiro, Editora UFRJ/Relume Dumará, 2019.
CHARTIER, Roger. O mundo como representação. In: Estudo avançados. São Paulo, v.5, n. 11, 1991.
CHIARAMONTE. José Carlos. El mito de los origenes en la historiografia latinoamericana. Cuadernos del Instituto Ravignani, n. 2. Buenos Aires: Instituto de Historia Argentina y Americana Dr. Emilio Ravignani, 1991.
DORATIOTO, Francisco F. Monteoliva. Maldita Guerra: nova história da Guerra do Paraguai. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
DORATIOTO, Francisco. “História e Ideologia: a produção brasileira sobre a Guerra do Paraguai”, Nuevo Mundo Mundos Nuevos [Online], Colóquios, publicado em 13 de janeiro de 2009. Disponível em: <http: // journals .openedition.org / nuevomundo / 49012>. Acesso em: 22 de Fev. 2019.
EAGLETON, Terry. Ideologia: uma introdução. São Paulo: UNESP, 1991.
ELSENBERG, José. Patriotismo e gênero na tradição do pensamento político moderno: uma genealogia. Revista USP, São Paulo, n.59, p. 22-35, setembro/novembro 2003.
FERNANDES, Eurico da Silva. A “invenção” do Paraguai: história, projetos e intelectuais na construção da nação paraguaia (1870-1935). Maringá, 2006 (dissertação de mestrado em história). Universidade Estadual de Maringá – UEM.
GIBERNAU, Montserrat. Nacionalismos: O Estado Nacional e o Nacionalismo no século XX. Rio de janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997.
GONZÁLEZ LAURINO, Carolina. La construcción de la identidad uruguaya. Montevideo: Taurus: Universidad Católica, 2001.
GUELLNER, Ernest. Nações e Nacionalismo. Lisboa: Editora Gradiva, 1993.
GUERRA, François Xavier. Modernidade e Independencias: Esayos sobre las revoluciones hispânicas. Madrid: Mapre, 1992.
GUIMARÃES. Lúcia Maria Paschoal. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Rio de Janeiro, a 156, n. 388, p. 459-613, jul./set. 1995.
MAGNOLI. Demétrio. O Corpo da Pátria: Imaginação Geográfica e Política Externa no Brasil (1808-1912). São Paulo: UNESP: Moderna, 1997.
NASCIMENTO, Valdir Aragão do. O Periodismo e a Construção da Identidade Nacional Paraguaia no Decurso e no Pós – Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870). Fronteiras: Revista de História. v.18, n. 31, p. 393 – 414, Jan. / Jun. 2016.
QUIJADA, Mônica. Nación y território: la dimension simbólica del espaço em la construción nacional argentina: Siglo XIX. Revista de Indias, vol LX, n. 219, 2000.
RIVAS, Ricardo Alberto. El origen de la nación y los historiadores lationamericanos. Latino-americanos [En línea]. Cuadernos del CISH, 1(1). Disponible en:http://www.fuentesmemoria.fahce.unlp. edu.ar/art_revistas/pr.2491/ pr.2491.pdf
SMITH, Anthony D. Nacional Identity. Peguin Books: England, 1991.
SODRÉ, Nelson Werneck. A História da Imprensa no Brasil. Rio de Janeiro: MauadX, 1996.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional – CC-BY que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado, de acordo ainda com a democratização científica prevista pela Ciência Aberta.