The word as a root or a healing
a history of Psychology, Social Work and Hip Hop Culture in prisons in southern Brazil
DOI:
https://doi.org/10.5335/srph.v21i1.13415Keywords:
Psychology, Social Work, Hip Hop Culture, Prisons, Penal treatmentAbstract
This article analyzes some roles adopted by Psychology and Social Work in the prison system, legally and institutionally legitimized disciplines, in contrast to the possible uses of peripheral culture, especially hip hop, a device seen as marginal in the context of penal treatments. We took as a field of analysis, the prisons of Rio Grande do Sul, throughout the 20th century, also trying to highlight the differences in the scenario brought about by recent prison factions. The State also hosted the “MC’s for Peace” between 2007 and 2016, a youth treatment program proposed by psychologists, but based on hip hop culture. The analyzes were based on Foucault's notions of power and discourses of truth. As a result, it was noticed that, historically, Psychology has been linked to actions with an evaluative bias, whereas Social Work has developed projects of greater autonomy. The hip hop culture proved to be a powerful auxiliary tool, giving the rhymed word of the RAPs an enunciative plan of power, which distances them from the factions.
Downloads
Download data is not yet available.
References
AGAMBEN, G. O que resta de Auschwitz: o arquivo e a testemunha (Homo Sacer III). Tradução: Selvino Assman. São Paulo: Editora Boitempo, 2008.
AMORIM, C. CV – PCC: A Irmandade do crime. Rio de Janeiro: Ed Record, 2003.
BASSANI, F. “ (... !) ” O grito mudo das cadeias ganha voz: cultura hip hop como ferramenta de educação, tratamento e protagonismo para jovens presos. Revista do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, Brasília, v.1, n. 22. 2009/2010.http://biblioteca2.senado.gov.br:8991/F/?func=item-global&doc_library=SEN01&doc_number=000917184.
BASSANI, F. Visita íntima: sexo, crime e negócios nas prisões. Porto Alegre: Ed. Bestiário, 2016.
BRASIL. Lei nº 7.210 de 11 de julho de 1984. Institui a Lei de Execução Penal. Brasília, DF: Casa Civil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm. Acesso em: 11 nov. 2019.
Brasil. Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Reentradas e reinterações infracionais: um olhar sobre os sistemas socioeducativo e prisional brasileiros/ Conselho Nacional de Justiça – Brasília: CNJ, 2019. Disponível em: https://www.conjur.com.br/dl/panorama-reentradas-sistema.pdf. Acesso em : março de 2021.
CIPRIANI, M. Do Global ao Local: a emergência das “facções criminais” no Brasil e sua manifestação em Porto Alegre. Monografia (Graduação em Ciências Jurídicas e Sociais) – Faculdade de Direito, PUCRS, Porto Alegre, 2016.
DELEUZE, G. Conversações. São Paulo: Editora 34, 2013.
DORNELES, R. Falange Gaúcha. RS: Editora Zero Hora, 2008.
FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. (1979). Rio de Janeiro: Ed. Grall. 2011.
FOUCAULT, M. A verdade e as formas jurídicas (1973). Rio de janeiro: PUCRS- Departamento de letras. Ed. Trapera, 2001.
MOSTARDEIRO, M. Cultura hip hop como tecnologia social de combate à criminalização: uma experiência de trabalho com jovens presos do Rio Grande do Sul. Pós-Graduação em Gestão da Segurança Pública: ULBRA e PRONASCI, 2008.
NERY, T. (org.). Da ética a poética do ser servidor penitenciário. POA: Corag, 2012.
PESAVENTO, S. J. Visões do Cárcere. Porto Alegre, RS: Ed Zouk, 2009.
REISHOFFER, J. C.; BICALHO, P.P.G. de. Exame criminológico e psicologia: crise e manutenção da disciplina carcerária. Fractal: Revista de Psicologia, v. 29, n. 1, p. 34-44. 2017. doi: https://doi.org/10.22409/1984-0292/v29i1/1430
TAVARES, B. Geração hip-hop e a construção do imaginário na periferia do Distrito Federal. Revista Sociedade e Estado, v. 25, n. 2, p. 309-327. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/se/v25n2/08.pdf. Acesso em: 4 set. 2018.
TAVARES, M. R. S. Estudo e Sugestões sobre o reajustamento de delinquentes. Trabalho de Conclusão de Curso. (Escola de Serviço Social) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1948.
TAKAHASHI, H. Y. A mixagem de significações dos racionais MC’s: aspectos estéticos, políticos e religiosos na narrativa do rap. In: FELTRAN, G.; BERTELLI, G. (org.). Vozes a margem: periferia, estética e política. São Paulo: Editora UFSCAR, 2017.
SALLA, F. Os impasses da democracia brasileira: o balanço de uma década de políticas para as prisões no Brasil. In: Violences et contrôle de la violence au Brésil, en Afrique et à Goa. Peralva A. (org.). Lusotopie: 2003. p. 419-435.Disponível em: http://www.nevusp.org/downloads/down064.pdf. Acesso em 27 mar. 2019.
VACILOTTO, I. F. O Serviço Social no Sistema Penitenciário do Rio Grande do Sul: Uma visão crítica. Revista da Escola do Serviço Penitenciário, Escola do Serviço Penitenciário, v. 1, n. 06, Porto Alegre, 1991.
WOLFF, M. P. Prisões no Rio grande do Sul: aspectos de sua evolução e problemática (1953-1989).In: LEWGOY, A. (org.). Marginalidade e Controle Social. Porto Alegre: Secretaria da Justiça do Rio grande do Sul, 1991.
ZAFFARONI. E. R. Em busca das penas perdidas. Rio de Janeiro: Revan, 1991.
RIO GRANDE DO SUL - ALERGS. Relatório Final Subcomissão Especial sobre Tratamento Penal. Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, Porto Alegre, RS, novembro 2017. Disponível em: http://www.al.rs.gov.br/FileRepository/repdcp_m505/SubTratamento%20Penal/Relat%C3%B3rio%20Final%20Subcomiss%C3%A3o%20Tratamento%20Penal.pdf.
SPINOZA, B. Carta Blyenberg nº 21. Os pensadores. Vol. XVII. São Paulo: abril cultural, 1973.
AMORIM, C. CV – PCC: A Irmandade do crime. Rio de Janeiro: Ed Record, 2003.
BASSANI, F. “ (... !) ” O grito mudo das cadeias ganha voz: cultura hip hop como ferramenta de educação, tratamento e protagonismo para jovens presos. Revista do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, Brasília, v.1, n. 22. 2009/2010.http://biblioteca2.senado.gov.br:8991/F/?func=item-global&doc_library=SEN01&doc_number=000917184.
BASSANI, F. Visita íntima: sexo, crime e negócios nas prisões. Porto Alegre: Ed. Bestiário, 2016.
BRASIL. Lei nº 7.210 de 11 de julho de 1984. Institui a Lei de Execução Penal. Brasília, DF: Casa Civil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm. Acesso em: 11 nov. 2019.
Brasil. Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Reentradas e reinterações infracionais: um olhar sobre os sistemas socioeducativo e prisional brasileiros/ Conselho Nacional de Justiça – Brasília: CNJ, 2019. Disponível em: https://www.conjur.com.br/dl/panorama-reentradas-sistema.pdf. Acesso em : março de 2021.
CIPRIANI, M. Do Global ao Local: a emergência das “facções criminais” no Brasil e sua manifestação em Porto Alegre. Monografia (Graduação em Ciências Jurídicas e Sociais) – Faculdade de Direito, PUCRS, Porto Alegre, 2016.
DELEUZE, G. Conversações. São Paulo: Editora 34, 2013.
DORNELES, R. Falange Gaúcha. RS: Editora Zero Hora, 2008.
FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. (1979). Rio de Janeiro: Ed. Grall. 2011.
FOUCAULT, M. A verdade e as formas jurídicas (1973). Rio de janeiro: PUCRS- Departamento de letras. Ed. Trapera, 2001.
MOSTARDEIRO, M. Cultura hip hop como tecnologia social de combate à criminalização: uma experiência de trabalho com jovens presos do Rio Grande do Sul. Pós-Graduação em Gestão da Segurança Pública: ULBRA e PRONASCI, 2008.
NERY, T. (org.). Da ética a poética do ser servidor penitenciário. POA: Corag, 2012.
PESAVENTO, S. J. Visões do Cárcere. Porto Alegre, RS: Ed Zouk, 2009.
REISHOFFER, J. C.; BICALHO, P.P.G. de. Exame criminológico e psicologia: crise e manutenção da disciplina carcerária. Fractal: Revista de Psicologia, v. 29, n. 1, p. 34-44. 2017. doi: https://doi.org/10.22409/1984-0292/v29i1/1430
TAVARES, B. Geração hip-hop e a construção do imaginário na periferia do Distrito Federal. Revista Sociedade e Estado, v. 25, n. 2, p. 309-327. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/se/v25n2/08.pdf. Acesso em: 4 set. 2018.
TAVARES, M. R. S. Estudo e Sugestões sobre o reajustamento de delinquentes. Trabalho de Conclusão de Curso. (Escola de Serviço Social) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1948.
TAKAHASHI, H. Y. A mixagem de significações dos racionais MC’s: aspectos estéticos, políticos e religiosos na narrativa do rap. In: FELTRAN, G.; BERTELLI, G. (org.). Vozes a margem: periferia, estética e política. São Paulo: Editora UFSCAR, 2017.
SALLA, F. Os impasses da democracia brasileira: o balanço de uma década de políticas para as prisões no Brasil. In: Violences et contrôle de la violence au Brésil, en Afrique et à Goa. Peralva A. (org.). Lusotopie: 2003. p. 419-435.Disponível em: http://www.nevusp.org/downloads/down064.pdf. Acesso em 27 mar. 2019.
VACILOTTO, I. F. O Serviço Social no Sistema Penitenciário do Rio Grande do Sul: Uma visão crítica. Revista da Escola do Serviço Penitenciário, Escola do Serviço Penitenciário, v. 1, n. 06, Porto Alegre, 1991.
WOLFF, M. P. Prisões no Rio grande do Sul: aspectos de sua evolução e problemática (1953-1989).In: LEWGOY, A. (org.). Marginalidade e Controle Social. Porto Alegre: Secretaria da Justiça do Rio grande do Sul, 1991.
ZAFFARONI. E. R. Em busca das penas perdidas. Rio de Janeiro: Revan, 1991.
RIO GRANDE DO SUL - ALERGS. Relatório Final Subcomissão Especial sobre Tratamento Penal. Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, Porto Alegre, RS, novembro 2017. Disponível em: http://www.al.rs.gov.br/FileRepository/repdcp_m505/SubTratamento%20Penal/Relat%C3%B3rio%20Final%20Subcomiss%C3%A3o%20Tratamento%20Penal.pdf.
SPINOZA, B. Carta Blyenberg nº 21. Os pensadores. Vol. XVII. São Paulo: abril cultural, 1973.
Downloads
Published
2022-06-23
Issue
Section
Artigos Dossiê
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional – CC-BY que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado, de acordo ainda com a democratização científica prevista pela Ciência Aberta.
How to Cite
The word as a root or a healing: a history of Psychology, Social Work and Hip Hop Culture in prisons in southern Brazil. (2022). Semina - Revista Dos Pós-Graduandos Em História Da UPF, 21(1), 90-113. https://doi.org/10.5335/srph.v21i1.13415
