Sport as a category of human agency?
The universalist ideal of sport under debate
DOI:
https://doi.org/10.5335/srph.v23i2.15499Keywords:
Sport, Modernity, UniversalityAbstract
The main objective of this work is to propose a reflection about the universalist ideal of sport. Sport is constantly presented from a positive perspective and in certain positions seen as a common practice in any society and in the most diverse historical periods. However, it is necessary to understand that the universality of sport is a classification problem that needs to consider the marks of modernity as a context for systematizing activities and establishing power relations. In this sense, it is necessary to invest in the debate regarding the universality of sport, as well as modernity itself, warning about the cracks in this ideal and reflecting on the potential of conceiving sport in a heterogeneous and dynamic way.
Downloads
References
ALVES, Alexandre. A crítica de ponta-cabeça: sobre a significação de Kant no
pensamento de Foucault. Trans/form/ação, v. 30, p. 25-40, 2007.
BALE, John & CRONIN, Mike. Sport and Postcolonialism. New York: Berg, 2003.
BENEDICT, Ruth. Padrões de cultura. Editora Vozes, 2013.
BENTO, Jorge Olímpio. Do" Homo Sportivus": relações entre natureza, cultura e técnica. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 21, n. 4, p. 315-330, 2007.
BETTI, Mauro. Cultura corporal e cultura esportiva. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v. 7, n. 2, p. 44-51, 1993.
BRACHT, Valter. Esporte, história e cultura. In: PRONI, Marcelo Weishaupt; LUCENA, Ricardo de Figueiredo (orgs.). Esporte: história e sociedade. Campinas: Autores Associados, p. 191-205, 2002.
BRITO, Leandro Teofilo de. Da masculinidade hegemônica àmasculinidade queer/cuir/kuir: disputas no esporte. Revista Estudos Feministas, v. 29, 2021.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da
identidade. Editora José Olympio, 2018.
CHAKRABARTY, Dipesh. Provincializing Europe: Postcolonial Thought and
Historical Difference. Princeton University Press, 2008.
CLEVENGER, Samuel M. Sport history, modernity and the logic of coloniality: A case for decoloniality. Rethinking history, v. 21, n. 4, p. 586-605, 2017.
DUARTE, Luiz Fernando Dias. A pulsão romântica e as ciências humanas no Ocidente. Revista brasileira de ciências sociais, v. 19, p. 5-18, 2004.
EICHBERG, Henning. Olympic Sport: neo-colonialism and alternatives. In: BALE, John; PHILO, Chris (Ed.). Body Cultures Essays on Sport Space and Identity by Henning Eichberg. Routledge, 2002.
EISENSTADT, Shmuel Noah. Modernidades Múltiplas. Sociologia, Problemas e Práticas, n. 35, p. 139-163, 2001.
FIRMINO, Flávio Henrique.; PORCHAT, Patrícia. Feminismo, identidade e gênero em Judith Butler: apontamentos a partir de “problemas de gênero”. Doxa: Rev. Bras. Psicol. Educ., Araraquara, v.19, n.1, p. 51-61, jan./ jun. 2017. ISSN: 1413-2060.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.
GONÇALVES, José Reginaldo. O espírito e a matéria: o patrimônio enquanto categoria de pensamento. Antropologia dos objetos: coleções, museus e patrimônios, 2007.
GROSFOGUEL, Ramón. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Sociedade e Estado, v. 31, p. 25-49, 2016.
HARVEY, David. A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1989.
JÚNIOR, Wanderley Marchi. O esporte “em cena”: perspectivas históricas e interpretações conceituais para a construção de um Modelo Analítico. Revista da ALESDE, v. 5, n. 1, p. 46-67, 2016.
KANT, Immanuel. Começo conjetural da história humana. Cadernos de Filosofia Alemã, nº, v. 13, p. 109-124, 2009.
LÉVI-STRAUSS, Claude. “Raça e História”, in Antropologia Estrutural II Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1976.
MELO, Victor Andrade de. De Olímpia (776 aC) a Atenas (1896) a Atenas (2004): problematizando a presença da Antiguidade Clássica nos discursos contemporâneos sobre o esporte. PHOÎNIX, v. 13, n. 1, p. 350-376, 2007.
MIGNOLO, Walter D. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista brasileira de ciências sociais, v. 32, 2017.
MÜLLER, Norbert; TODT, Nelson Schneider (Ed.). Pierre de Coubertin (1863-1937) – Olimpismo – Seleção de textos. EDIPUCRS, 2015.
PADIGLIONE, Vincenzo. Diversidad y pluralidad en el escenario deportivo. Apunts. Educación física y deportes, v. 3, n. 41, p. 30-35, 1995.
PARRY, Jim. Olimpismo para o século XXI. Ciência e Cultura, v. 68, n. 2, p. 49-53, 2016.
MARQUES, Renato Francisco Rodrigues. O conceito de esporte como fenômeno globalizado: pluralidade e controvérsias. Rev. ODEP. Vol. 1. Num. 1. Enero-Marzo, 2015.
ROSSETTO, Adriano José. Cultura e Esporte: o possível diálogo. Revista da ALESDE, v. 4, n. 2, p. 46-55, 2014.
RUBIO, Kátia. Do olimpo ao pós-olimpismo: elementos para uma reflexão sobre o esporte atual. Revista Paulista de Educação Física, v. 16, n. 2, p. 130-143, 2002.
SAID, Edward W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. Editora Companhia das Letras, 2007.
TUBINO, Manoel José Gomes. Dimensões sociais do esporte. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2001.
VAZ, Alexandre Fernandez. Da modernidade em Walter Benjamin: crítica, esporte e escritura histórica das práticas corporais. Educar em revista, p. 61-79, 2000.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional – CC-BY que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado, de acordo ainda com a democratização científica prevista pela Ciência Aberta.