Roots of the myth of whiteness in Rio Grande do Sul, a look at the work of Jorge Salis Goulart
DOI:
https://doi.org/10.5335/srph.v23i2.16428Keywords:
Rio Grande do Sul, Jorge Salis Goulart, Racism, Black peopleAbstract
The article revisits a classic work of historical and sociological thought from Rio Grande do Sul, A Formação do Rio Grande do Sul, from 1927, by Jorge Salis Goulart, an influential intellectual from Rio Grande do Sul who, with this work, offers an important paradigm for the interpretation of the formation of southern society, and contributes to an ideological construction that continues today on a whitened representation of Rio Grande do Sul. The focus is to demonstrate how the work introduces, for the first time, a racialized reading of Rio Grande do Sul, reproducing, in that context, the contemporary debate on race. At the same time, we seek to demonstrate how these interpretations were strongly ideological and, ultimately, distorted empirical reality, contributing to exerting symbolic violence regarding the representation of black people in Rio Grande do Sul society.
Downloads
References
A Conquista do Oeste. Direção de Joice Bruhn, Rafael Figueiredo e Rubens Bandeira. Porto Alegre: RBSTV, 2004. DVD duplo, son., color.
BOBBIO, Norberto. Os intelectuais e o poder: dúvidas e opções dos homens de cultura na sociedade contemporânea. Trad. Marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Unesp, 1997.
CHARTIER, Roger. A história hoje: dúvidas, desafios, propostas. Estudos Históricos. Vol. 7, n. 13. Rio de Janeiro: p. 97-113, 1994.
GASPAR, Walter B. Nina Rodrigues e Oliveira Vianna: Interpretações do Brasil. FGV – DIREITO RIO, 2010-2. Disponível em: <http://academico.direitorio.fgv.br.pdf>. Acesso em: 27 nov. 2014.
GOULART, Jorge Salis. A formação do Rio Grande do Sul. 4. ed. Porto Alegre: Martins Livreiro; Caxias do Sul: EDUCS, 1985 [1927].
GUTFREIND, leda. Historiografia rio-grandense. 2. ed. Porto Alegre: ed. Universidade/UFRGS, 1998.
LÖWY, Michel. Ideologia e ciência social: elementos para uma análise marxista. 12. ed. São Paulo: Cortez, 1998.
MAESTRI, Mário. O escravo no Rio Grande do Sul: trabalho, resistência e sociedade. 3.ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006.
MAESTRI, Mário. O gaúcho negro: o cativo e a fazenda pastoril. Disponível em:. Acesso em: 18 set. 2014.
MARTINS, Jefferson Teles. O pensamento histórico social de Jorge Salis Goulart: uma incursão pelo “campo” intelectual rio-grandense na década de 1920. Dissertação (Mestrado em História) PUCRS. Porto Alegre, 2011.
MOURA, Clovis. As injustiças de Clio: o negro na historiografia brasileira. Belo Horizonte: Oficina de Livros, 1990.
OSÓRIO Helen. Estrutura agrária e ocupacional. In: BOEIRA, Nelson e GOLIN, Tau (Coord.) Colônia. v. 1. Passo fundo: Méritos, 2006.
SARMIENTO, Domingo F. Facundo: civilización y barbarie. Madrid: Alianza Editorial, 1988.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil – 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
VIANNA, Oliveira. Populações meridionais do Brasil. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2005.
VILHENA, Luis Rodolfo. Os intelectuais regionais. Disponível em:<http://luisrodolfovilhena.googlepages.com/IntelectuaisregionaisRBCS.pdf>, S/D. Acesso em: 03 jun. 2014.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional – CC-BY que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado, de acordo ainda com a democratização científica prevista pela Ciência Aberta.