La guerra del contestado desde la mirada de la obra el jagunço:

violencia, género, memoria y resistencia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5335/srph.v21i3.13794

Palabras clave:

Guerra Contestada, Violencia, Género, Memoria, Resistencia

Resumen

Este artículo tiene como objetivo abordar la Guerra del Contestado desde la perspectiva de la máxima manifestación de la violencia perpetrada por el Estado brasileño, al servicio de los intereses empresariales y coroneles locales y regionales. Se demuestra que la violencia, en sus múltiples formas, actúa también para aniquilar la memoria, las prácticas, las vivencias y la cosmovisión de los perdedores. Para el vencedor se configura como un mecanismo para legitimar la brutalidad de su acción al descalificar al otro, al que fue violado de las más diversas formas, ya sea por medios físicos, simbólicos o discursivos. En esta perspectiva de análisis, nos proponemos reflexionar sobre la violencia discursiva presente en la obra O Jagunço, en la que se invisibiliza el papel de la mujer en el Movimiento Contestado. Se concluye que la resistencia de los vencidos a través de la preservación de su memoria, y sobre todo la reflexión y debate en torno a su cosmovisión, es socialmente legítima, urgente y necesaria frente a la perpetuación simbólica de la guerra por medios literarios.

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Biografía del autor/a

  • Juliana Maciel, Universidade do Contestado, Brasil

    Bacharel em Direito. Mestranda em Desenvolvimento Regional pela Universidade do Contestado (UNC). 

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Publicado

2022-12-16

Número

Sección

Artigos Livres

Cómo citar

La guerra del contestado desde la mirada de la obra el jagunço:: violencia, género, memoria y resistencia. (2022). Semina - Revista Dos Pós-Graduandos Em História Da UPF, 21(3), 119-140. https://doi.org/10.5335/srph.v21i3.13794