Tenentismo y mineria:
estructurando el sector minero por el estado
DOI:
https://doi.org/10.5335/srph.v22i2.14875Palabras clave:
Getúlio Vargas, Minería, TenetismoResumen
El tenentismo fue un movimiento social que surgió en la década de 1920, reuniendo a militares de bajo rango en oposición a la estructura oligárquica de la política brasileña, la forma en que se trataba a las fuerzas armadas del país (bajos salarios), así como criticando la economía nacional. situación de devaluación del café e inflación, defendiendo la implantación de un proceso de industrialización. Durante el Gobierno Provisional de Getúlio Vargas, varios miembros de este movimiento ocuparon cargos destacados en la administración pública federal y estatal, actuando en defensa de políticas nacionalistas, como la nacionalización de los recursos minerales en Brasil. Los tenientes fueron instrumentales en la construcción de una política minera nacional orientada al proceso de industrialización, con la publicación del Código de Minería (1937), Código de Aguas (1935), además de ser responsables por la reorganización del Servicio Geológico y Mineralógico Brasileño, y su eventual transformación en el DNPM (Departamento Nacional de Producción Mineral - 1934), responsable de los incentivos estatales en la prospección, producción, regulación y exportación de productos minerales. Partiremos así del concepto de “modernización conservadora”, según Gambini (1977), dirigida o controlada por el poder entonces establecido, con la modernización industrial impulsada por las necesidades de los mercados centrales. Estudios más recientes (BASTOS; FONSECA; 2012) apuntan al surgimiento de un proyecto nacional-desarrollista, con tres pilares fundamentales (nacionalismo, laborismo y populismo), bajo la idea de desarrollarse industrialmente para reducir la dependencia de insumos importados.
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