Geografía confutada del más allá - construcciones atlánticas e inquisición
DOI:
https://doi.org/10.5335/srph.v22i2.14894Palabras clave:
Atlántico, Inquisición, lugares post mortem, proposiciones, Brasil colonialResumen
Los espacios Cielo, Infierno, Purgatorio y Limbo del más allá, afirmados por la Iglesia Católica, cruzan el Atlántico en una red oceánica transcultural. Fueron impugnados por los habitantes de la América colonial portuguesa, que atrajeron la mirada atenta del Tribunal do Santo Oficio en visitas a tierras de ultramar. Este estudio se presenta en tres partes. Inicialmente, discutiremos la importancia del Atlántico como un espacio históricamente construido por la economía mundial, y sedimentado por diversas redes socioeconómicas y culturales. En un segundo momento, nos acercamos a la doctrina católica sobre la vida después de la muerte, buscando dilucidar los espacios que esperaban a los cristianos a partir de su actuación en la vida terrena. Concluimos, entonces, con la presentación de aquellos habitantes de las Capitanías de Pernambuco y Bahía que habían presentado proposiciones en desacuerdo con el papel bien estructurado de la geografía del más allá. Son confidentes y denunciados que estuvieron en las rejas de la Mesa do Santo Oficio durante la Primera y Segunda Visita del Santo Oficio a partes de Brasil
Descargas
Referencias
BENNASSAR, Bartolomé. Inquisición Espanola: poder político y control social. Barcelona: Crítica, 1984.
BETTENSON, Henry. Documentos da Igreja Cristã. São Paulo: Aste, 1967.
BULFINCH, Thomas. O Livro de Ouro da Mitologia. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1965.
CASTANEDA, P. e HERNANDEZ, P. La Inquisición de Lima. Madri: Aquilar, 1969.
CONFISSÕES DE PERNAMBUCO - 1593-1595, Primeira visitação do Santo Ofício às partes do Brasil pelo Licenciado Heitor Furtado de Mendonça –. Org. J. A. Gonçalves de Mello. Recife, 1970.
CONTRERAS, Jaime. El Santo Oficio de la Inquisición de Galícia: poder, sociedade y cultura. Madri: Akal, 1982.
DELUMEAU, Jean. História do medo no Ocidente: 1300-1800. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
DELUMEAU, Jean. La Reforma. Barcelona: Editorial Labor, 1985.
DENUNCIAÇÕES DA BAHIA – 1591-1593, Primeira visitação do Santo Ofício às partes do Brasil pelo licenciado Heitor Furtado de Mendonça –. Introdução de Capistrano de Abreu. São Paulo, 1925.
DENUNCIAÇÕES DE PERNAMBUCO – 1593-1595, Primeira visitação do Santo Ofício às partes do Brasil pelo Licenciado Heitor Furtado de Mendonça –. Introdução de Rodolfo Garcia. São Paulo, 1929.
DIAS, Carlos Malheiros (org.). História da Colonização portuguesa do Brasil. Porto: Litografia Nacional, vol. 3, 1924.
EYMERICH, Nicolau. Manual dos Inquisidores. Rio de Janeiro: Rosa dos Ventos; Brasília, Edunb, 1993.
LEA, Henry C. História de la Inquisición espanola. Madri: Fundação Universitária española, vol. V, 1983.
LE GOFF, Jacques. O nascimento do Purgatório. Lisboa: Estampa, 1995.
MEA, Elvira Cunha Azevedo. Inquisição em Coimbra. Lisboa, s/d. tese de Doutorado (mimeog.).
PIERONI, Geraldo (Org.); MARTINS, Alexandre; SABEH, Luiz. Boca Maldita: Blasfêmias e sacrilégios em Portugal e no Brasil nos tempos
da Inquisição. Jundiaí, Paco Editorial, 2012.
O'CONNELL, Mark; AIREY,Raje. O Grande Livro dos Signos e Símbolos: Marcas que remontam a história do homem, suas crenças, descobertas e a relação com o universo e seus mistérios. São Paulo:
Escala, 2010.
ORDENAÇÕES MANUELINAS – Ed. Fac simile, Fundação Gulbenkian,Lisboa, 1984.
ORDENAÇÕES AFONSINAS Ed. fac simile, Fundação Gulbenkian, Lisboa, 1983.
OTT, Ludwig. Manual de Teologia Dogmática. Barcelona: Heder, 1958.
REGIMENTO DO SANTO OFÍCIO DA INQUISIÇÃO DE GOA, 1778. Publicado pela Biblioteca Nacional de Lisboa, 1983.
SCHWARTZ, Stuart B. Cada um na sua lei: Tolerância religiosa e salvação no mundo atlântico ibérico. Bauru: Edusc, 2009.
SOUZA, Laura de Melo. Inferno Atlântico: Demonologia e Colonização – séculos XVI –XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional – CC-BY que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado, de acordo ainda com a democratização científica prevista pela Ciência Aberta.