VISIBILIDADE E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DO CANDOMBLÉ PELO JORNAL DO BRASIL E CORREIO DA MANHà(1950-1990)
UM ESTUDO DE CASO SOBRE O TERREIRO DA GOMEIA E SEU DIRIGENTE (DUQUE DE CAXIAS/RJ)
Resumen
A partir da constatação de que as religiões e a visibilidade que estas alcançam junto ao público não religioso ocorrem por meio de representações sociais construídas, em muitos casos, por veículos midiáticos como jornais e revistas, objetivamos neste artigo apresentar um estudo de caso onde serão analisados dois periódicos cariocas – o Correio da Manhã e o Jornal do Brasil – para demonstrar como o Candomblé era noticiado e representado por estes entre as décadas de 1950 a 1990. Para tanto, nos centraremos na análise de notícias que versavam sobre o Terreiro da Gomeia (localizado em Duque de Caxias/RJ), e também seu dirigente, o Joãozinho da Gomeia. Por meio desta análise poderemos exemplificar o processo histórico de visibilidade das religiões de origem africana no Brasil, mas também como esta era perseguida e criticada por meios impressos.
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