ESTADO DO CONHECIMENTO SOBRE AUDIOVISUAL: CONTRIBUTOS PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA NO RIO GRANDE DO SUL

Resumo

A pandemia do Coronavírus impôs uma nova realidade aos educadores e estudantes, e, devido a este quadro, as estratégias e técnicas de ensino tiveram que ser repensadas do contexto presencial, onde as relações ensino e aprendizagem eram de forma direta para a modalidade remota, que é uma adaptação do ensino presencial mediada pelas tecnologias. Desta forma cada sujeito desenvolve as atividades pedagógicas em sua residência com auxílio tecnológico, tanto de forma on ou offline. Devido a esta nova condição educativa os professores tiveram que encontrar formas de explorar os conteúdos a serem desenvolvidos com o auxílio das tecnologias e, neste sentido, os recursos audiovisuais e, em particular a videoaula, se insere neste processo. Sendo assim, o presente artigo objetiva apresentar um mapeamento e análise de estudos acadêmico-científicos que abordam questões inerentes a videoaula e suas relações com a Matemática na Educação Básica, no que diz respeito aos aspectos relacionados às questões pedagógicas e tecnológicas, dando ênfase nos estudos desenvolvidos na Região Sul do Brasil. Então, consideramos para este estudo as práticas ou abordagens educativas onde há a utilização do videoaula como estratégia de ensino e aprendizagem e seus impactos na prática de professores e alunos da Educação Básica. Desta forma, realizamos um mapeamento, do tipo Estado de Conhecimento, tendo como fonte de coleta das produções o Catálogo Digital da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e, para garantir o rigor e consistência da análise utilizamos o método análise de conteúdo, de Bardin (2016). Os resultados revelam que as produções brasileiras totalizam 78 dissertações de mestrado e 10 teses do doutorado, onde as práticas pedagógicas utilizando-se da videoaula ocorreram em contexto presencial, e de maior representatividade de estudos nas regiões Sudeste e Sul. Ainda, o estudo mostrou que a videoaula precisa ser mais explorada e revista no aspecto pedagógico, bem como a formação docente para a construção desta.