Singularidades poéticas da hiperconexão: usos de links eletrônicos em poemas de Marie Bélisle
Palavras-chave:
Hipertexto, Hiperpoemas, Marie BélisleResumo
Não obstante sua relevância na história das concepções de texto e das tecnologias digitais, a noção de hipertexto frequentemente se esvazia na academia, seja pela inflação semântica a que é submetido para designar dinâmicas de linguagem muito distintas, seja pelo fato de que praticamente todos os discursos na Internet se organizam de modo hipertextual/hipermidiático. Mais especificamente no que tange à literatura eletrônica – campo artístico em franca expansão –, as pesquisas precisam ir além da constatação da organização hipertextual das obras digitais; nesse sentido, devem buscar entender as singulares operações poéticas que o hipertexto pode ensejar e seus respectivos efeitos de sentido. Nessa direção, o presente artigo propõe uma leitura de hiperpoemas de Alter ego, Figures e Lames, desenvolvidos em Flash pela artista québecquense Marie Bélisle. Nessa análise, enfocaremos as operações poéticas engendradas pelo recurso de hiperlinks, para tanto propondo uma categorização de poéticas hipertextuais de alternância, expansão e redistribuição.
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