Retextualizar no celular: implicações das tarefas de textualização e hipertextualização
implications of textualization and hypertextualization tasks
DOI:
https://doi.org/10.5335/rdes.v17i01.11514Palavras-chave:
Escrita conjunta;, Escrita digital;, Hipertexto;, Instagram;, RetextualizaçãoResumo
Este artigo trata da retextualização que, segundo Marcuschi (2010), é o processo de construção de um texto a partir de um ou mais texto(s)-base. Considerando a necessidade de inserção de gêneros do discurso digitais nas aulas de Língua Portuguesa, como propõe a BNCC (BRASIL, 2018), comparou-se duas retextualizações, sendo uma produzida em papel e outra no celular, tendo o objetivo de analisar a textualização e a hipertextualização, que são consideradas tarefas de retextualização. Para tanto, foram analisados dados processuais de uma dupla de estudantes do Ensino Médio, que produziu, conjuntamente, uma carta e uma publicação de Instagram. Teoricamente, o trabalho apoia-se em autores como Bakhtin (2011), Costa Val (2004), Dell’Isola (2007), Koch e Travaglia (2015) e Xavier (2010). Com as análises realizadas, percebeu-se que textualização e hipertextualização diferenciam-se devido às possibilidades abarcadas pelo hipertexto, de caráter multissemiótico, que possibilita leitura sinestésica, independência leitora, produção multimodal, mas, como desvantagem, a cópia-colagem.
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