A metáfora em Manoel de Barros e Guimarães Rosa

Autores

  • Kelcilene Grácia-Rodrigues
  • Rauer Ribeiro Rodrigues

Palavras-chave:

Ars poetica. Discurso. Estilo. Narrativa. Poesia.

Resumo

O discurso das poesias de Manoel de Barros e o das narrativas de Guimarães Rosa constroem estilos poéticos erigidos, em muito, a partir do tropos imagético. Em Barros, a metáfora instaura – valendo-se de rupturas semânticas, fragmentação de frases, montagem caótica de versos, ausência de semelhança causal entre as coisas – significação que subverte o real como denúncia da coisificação do homem por sociedade desumanizadora que precisa, urgentemente, ser modificada, subvertida, revolucionada. Em Rosa, a metáfora surge, quase sempre, na reiteração de imagens, embalada por onomatopeias, crispada por neologismos, amplificada por subversiva sintaxe, em jogo lúdico que exprime o ethos poético e a ética do autor. Este artigo analisa em paralelo o estilo dos dois autores, examinando – em suas obras – a elaboração do jogo metafórico e respectivos efeitos de sentido.

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Publicado

2012-05-10

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A metáfora em Manoel de Barros e Guimarães Rosa. (2012). Revista Desenredo, 7(2). https://ojs.upf.br/index.php/rd/article/view/2402