Língua e literatura: espaços de criações identitárias

Autores

  • Maria Eduarda Giering
  • Renata Trindade Severo

Palavras-chave:

Semiolinguística. Discurso literário. Enunciação. Literatura moçambicana.

Resumo

Este artigo procura mostrar a maneira como a paratopia é manifestada discursivamente na obra O último voo do flamingo, do escritor moçambicano Mia Couto. Enfoca-se a manifestação paratópica que se verifica nas criações lexicais produzidas no nível semiolinguístico dessa obra literária, percebida aqui como uma enunciação no âmbito de um discurso constituinte. A partir da teoria Semiolinguística, de Patrick Charaudeau, e tendo-se em mente os espaços (interno e externo), os níveis e os sujeitos do ato de comunicação, é possível pensar o discurso literário e sua realização enunciativa como resultado de um complexo tecido social e linguageiro em que é preciso considerar “as características dos comportamentos linguageiros (o ‘como dizer’) em função das condições psicossociais que os restringem segundo os tipos de situações de troca (os ‘contratos’)” (CHARAUDEAU, 2005, p. 21).

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Publicado

2012-05-10

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Língua e literatura: espaços de criações identitárias. (2012). Revista Desenredo, 7(2). https://ojs.upf.br/index.php/rd/article/view/2404