"Orientação" nos tratos da poesia: da escrita chinesa aos caracteres de um fulano-da-china
Palavras-chave:
linguagem mitopoética, chistes, lógica e escrita chinesa, simbologia.Resumo
Investigação da linguagem que em “Orientação” se encaminha para a mitopoesia. Interpretação dos chistes e expressões usadas por um narrador sempre disposto a embaraçar o leitor, ao mesmo tempo em que propõe indagações e lhe oferece pistas referentes à natureza dos mistérios, na vida do herói Yao Tsing-Lao, o Quim. Como orientadores da leitura, este ensaio recorre a Haroldo de Campos e a Francis Utéza. O estudo da escrita ideogramática, que Campos faz em ângulos diversos, auxiliará em nosso breve recorte pelo ângulo lógico-filosófico. Assim, as referências textuais sobre essa escrita serão vistas como instrumentos para a poesia. A recorrência a Utéza deve-se à busca de informações sobre a metafísica taoísta, para interpretar determinados substratos da linguagem conotativa e hermética, presentes no conto de Guimarães Rosa.Downloads
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