Verismo italiano e a subjetividade: o reverso em Luigi Pirandello
Palavras-chave:
Verismo. Pirandello. SubjetividadeResumo
Inspirado no Naturalismo de Émile Zola, o Verismo italiano foi uma corrente artística que, no final do século XIX e início do XX, caracterizou-se pela crença na possibilidade de a literatura representar objetivamente o real. O intuito deste artigo é refletir sobre como o escritor e dramaturgo siciliano Luigi Pirandello, um descendente do Verismo, abordou a questão da subjetividade em algumas de suas obras. Para alcançar o objetivo proposto, elegemos como objetos de análise O falecido Mattia Pascal, Um, nenhum e cem mil e Cadernos de Serafino Gubbio operador, romances nos quais Pirandello subverte a objetividade proposta pelos veristas, ao mesmo tempo em que duvida da possibilidade de o sujeito exercer completamente sua subjetividade, entendida por ele como um complexo mecanismo alterado pela sociedade, pela maquinaria moderna e pelo olhar do Outro.Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este artigo está licenciado com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
 
						 
							