Vidas como produto de invenção: uma análise da escrita de Fernando Sabino como biógrafo e autobiógrafo

Autores

  • Vivian Bezerra da Silva UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJ
  • Fátima Cristina Dias Rocha Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ.

Palavras-chave:

Fernando Sabino, Autobiografia, Biografia, Autoimagem.

Resumo

Este artigo tem por intuito contribuir para as pesquisas no âmbito das escritas de si ao analisar a obra do escritor Fernando Sabino, autor que utilizou constantemente a vida como produto de invenção literária. Para tal objetivo, será investigado o teor autobiográfico que permeia a obra do escritor mineiro a partir de dois dos seus livros: o esboço de autobiografia O tabuleiro de damas (1988) e o livro de perfis Gente (1975). Na autobiografia, observaremos que Fernando Sabino privilegia o relato de suas experiências literárias em detrimento das pessoais, contribuindo assim para a construção de uma imagem autoral. Em diversas passagens da narrativa é possível verificar, também, o desvio do foco para a descrição de outras personalidades ao passo que no livro Gente, em que a proposta é evidenciar o outro, há, muitas vezes, a representação daquele que escreve. Assim, este trabalho não se limita à escrita autobiográfica de Fernando Sabino, mas também analisa outra faceta do autor: a biográfica.

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Biografia do Autor

  • Vivian Bezerra da Silva, UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJ
    Mestra em Literatura Brasileira pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ e professora de Língua Portuguesa da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro.
  • Fátima Cristina Dias Rocha, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ.
    Doutora em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e Professora no Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ.

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Publicado

2016-08-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Vidas como produto de invenção: uma análise da escrita de Fernando Sabino como biógrafo e autobiógrafo. (2016). Revista Desenredo, 12(1). https://ojs.upf.br/index.php/rd/article/view/5835