Uma proposta de análise do gênero GIF poem a partir de “Asas” e “Volve”, de Arnaldo Antunes
Palavras-chave:
GIF poems, Arnaldo Antunes, movência, repetição.Resumo
O suporte, como integrante e mesmo determinante de novas experiências estéticas, fomenta distintas formas de interação e leituras de textualidades poéticas. No contexto dos novos suportes advindos da revolução digital, o formato GIF, popular em ambientes virtuais, tem sido usado em processos de reelaboração de poemas originalmente publicados em meio impresso. Nesse contexto, o presente artigo analisa duas transposições das séries poéticas “Asas” (1991) e “Volve” (1997), de Arnaldo Antunes, para o gênero poema em GIF animado. Tais poemas estabelecem e potencializam fenômenos de movência, velocidade e repetição, dinâmicas inerentes a esse novo gênero de poesia digital. Para tanto, discutimos questões espaciotemporais caras à poesia visual, no que tange à transposição de “Asas” e “Volve” para o formato GIF, à luz das metáforas do caleidoscópio e da luneta, instrumentos ópticos que medeiam a relação entre aquele que vê e aquilo que é visto, desnaturalizando poeticamente a percepção.Downloads
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